Escritos Divinos

Ensinamento do dia

Deus não deixa de atender aos pedidos de Meishu-Sama

Por volta de 1949, minha esposa purificou de eclampsia e a doença atingiu um estado no qual era impossível prever o que poderia ocorrer no dia seguinte. Enviei, então, um telegrama de pedido de graça a Meishu-Sama. Visto que ela melhorou rapidamente, enviei-lhe um telegrama de agradecimento.

Todavia, uma semana depois, seu estado voltou a piorar, e cheguei a pensar que ela acabaria partindo para o Mundo Espiritual e seria nossa despedida. Mesmo assim, enviei outro telegrama de pedido de graça.

Feito isso, voltei à cabeceira de minha esposa e fiquei verificando sua pulsação o tempo todo. A certa altura, o batimento parou por mais de dez minutos. Comecei a orar com todo o fervor, e meus seis filhos se reuniram em torno da mãe, chorando: "Mamãe morreu!" Com muito esforço e um enorme aperto no peito, eu apenas era capaz de dizer: "Não chorem. A mamãe vai para um lugar muito bom."

Nesse instante, senti que o pulso voltara. Ela abriu os olhos e perguntou: "Onde estou?" Respondi-lhe: "Em casa!", e ela voltou a questionar: "Que casa?" "Na sua casa!", respondi. Ela indagou com tristeza: "Por que vocês me chamaram? Foi uma pena! Eu estava caminhando por um lindo campo, indo em direção a um palácio. Estava muito feliz. Como vocês estavam me chamando, olhei para trás e estou aqui."

Depois disso, ela se restabeleceu gradualmente e, um mês depois, levei-a à Sede Provisória de Shimizu para agradecer a Meishu-Sama. Ele disse à minha esposa: "Vou ministrar-lhe Johrei" e, examinando-a atentamente, continuou: "Sim, agora está tudo bem! Quando recebi o segundo telegrama, cheguei a assustar-me! Senti que era um caso difícil e fiz um pedido de graça especial a Deus." Ao ouvir tais palavras, senti-me tão agradecido, que não consegui proferir uma só palavra e nem conter as lágrimas.

Concluí que Deus não deixa de atender aos pedidos de Meishu-Sama. Com certeza, Ele também ouvirá nossos pedidos através de Meishu-Sama. Por essa razão, enquanto eu viver devo entregar-me de corpo e alma à sua Obra.

Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol. 1 - relato 118

Por um chefe de Igreja

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