Quem semeia infortúnios, pensando apenas em si próprio, é um perigo. (Segunda parte e última parte)
É realmente uma tolice querer colher felicidade, semeando a infelicidade. É como a água em uma bacia: se a empurramos, a água vem para nós; se a puxamos, ela se afasta.
É nesse ponto que se vê o quanto a Religião se faz necessária para a humanidade. A essência do amor cristão e da compaixão búdica é cultivar o sentimento altruísta de tornar o próximo feliz. Contudo, o ser humano dificilmente tem consciência de uma verdade tão simples.
Para tanto, as divindades estabelecem diversas doutrinas, indicam critérios quanto à maneira correta de pensar, falar e agir, ensinam a existência do invisível e, por meio de seus representantes, conduzem as pessoas à fé, com sentimento puro e verdadeiro.
No entanto, não é nada fácil salvar mesmo uma única pessoa. Isso é muito compreensível, uma vez que as pessoas em geral estão arraigadas no pensamento materialista por terem recebido uma educação que não acredita no invisível e dificilmente demonstram interesse no assunto.
Passam a vida sofrendo, vagando em meio às trevas da desilusão e, no final, se tornam viajantes de uma jornada sem retorno. Realmente, a vida é sem sentido para a maioria.
Se houver um meio de elas se tornarem verdadeiramente felizes em sua vida terrena, desfrutando de alegria, paz interior e vida longa, o mundo será realmente um paraíso em que a vida faz sentido.
As pessoas em geral, resignadas, talvez pensem: "Não tenho como ser feliz em um mundo cheio de sofrimentos como este." Entretanto, nós afirmamos que existe um segredo para se tornar feliz, e ofereço a presente publicação como um guia para revelá-lo.
Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - Poema 172
Ensinamento "Felicidade"
Publicado em 1º de dezembro de 1948