Daqui em diante, será um período extremamente interessante e, ao mesmo tempo, temeroso. Assim, o resultado [das ações] corretas e das incorretas logo ficará evidente. Se prestarem atenção às minhas palavras e estiverem lendo os Escritos Divinos, não será tão difícil [discernir o certo e o errado das coisas].

Diferentemente das religiões shojo que surgiram até hoje, [nossos Ensinamentos] não são rígidos nem controversos. Compreendendo ao menos o verdadeiro sentido destes, será possível ultrapassar as barreiras com facilidade.

O mais importante é não definir as coisas de modo shojo, isto é, com mentalidade restrita. Para entender isso mais facilmente, basta pensar que há coisas incompreensíveis por meio do raciocínio humano. Entretanto, as pessoas de pensamento shojo criam suas próprias teorias e acham que elas é que estão certas. Por esse motivo, apesar de se esforçarem bastante, acabam errando.

A esse respeito, há um ensinamento interessante no livro Ofudesaki da religião Oomoto: "Existem muitas coisas que as pessoas fazem porque acham ser o certo, mas que aos olhos de Deus estão erradas." Portanto, aquilo que, às vezes, se julga ser bom, na realidade, pode ser um empecilho para Deus. E isso ocorre porque a pessoa considera seu pensamento correto. Pensar assim é presunção. Portanto, o ensinamento da Oomoto faz uma grande advertência a respeito da presunção e do entendimento errôneo.

Há também o seguinte ensinamento: "O plano de Deus não é tão simples a ponto de ser compreendido pela visão humana. Quem pensa não compreender as coisas do Mundo Divino é que realmente as compreendeu."

O que digo aqui certamente consta em alguma parte dos Escritos Divinos. Se forem lidos, fixados e bem discernidos, nada será difícil. Ao contrário, tudo correrá com facilidade.

Nesse sentido, quem faz coisas erradas, se desgasta. Passa por diversos sofrimentos e abalos porque está incorrendo em erros. O certo é as coisas correr com tranquilidade. Esta é a diferença entre a nossa religião e as religiões existentes até agora.

Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - Poema 156
Coletânea de Ensinamentos, vol. 23

Publicado em 16 de junho de 1953