Escritos Divinos

Ensinamento do dia

Quão tolo é aquele que tenta curar a doença sem ter noção de sua verdadeira causa! (segunda e última parte)

Conforme eu disse, o ser humano é constituído de espírito e matéria. O espírito é primordial, e a matéria, secundária. Esta é a lei universal.

Quanto à doença, as toxinas existentes no corpo físico refletem-se no espírito e transformam-se em nuvens espirituais. Surge, então, o processo de purificação natural, e as nuvens são eliminadas. Ao mesmo tempo, esse processo se reflete no corpo físico e, consequentemente, as toxinas são dissolvidas e eliminadas.

A dor e o sofrimento decorrentes desse processo é o que conhecemos como doença. A primeira parte do processo é uma atuação de caráter horizontal, baseada na identidade espírito e matéria; já a segunda parte é uma atuação de caráter vertical, baseada na precedência do espírito sobre a matéria. É importante compreender bem esse princípio.

Qual é a verdadeira natureza das nuvens espirituais? Trata-se do surgimento de uma mancha no espírito, o qual é incolor e transparente. Essas nuvens são a verdadeira causa da doença; por isso, se forem dissipadas, evidentemente, a doença será curada.

Um método para isso é o Johrei. Os ideogramas que compõem a palavra Johrei significam "purificar as nuvens do espírito". Portanto, todos devem saber que, fora o Johrei, não há nenhum tratamento terapêutico verdadeiro.

O que acabamos de expor é o fundamento da origem da doença e seu tratamento. Em suma, a doença é o sintoma manifestado na parte externa e perceptível, e sua causa reside nas nuvens espirituais localizadas na parte interna.

Consequentemente, a eliminação das nuvens espirituais vem a ser o verdadeiro método de tratamento da doença. No entanto, por desconhecer esse princípio, a medicina acredita que basta eliminar os sintomas. Mesmo que se obtenha um resultado, este será temporário, ocorrendo, infalivelmente, uma recaída, e os médicos certamente têm tido experiências disso. (...)

Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - Poema 148
Publicado em 13 de janeiro de 1954

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