Escritos Divinos

Ensinamento do dia

A honestidade é um tesouro ímpar o mais valioso que existe. (segunda parte)

Vou contar minha experiência a esse respeito. É constrangedor falar de mim mesmo, mas, desde jovem, sou muito honesto. Não consigo mentir de maneira alguma. Por esse motivo, sempre me diziam: “Um rapaz honesto como você nunca vai alcançar o sucesso. Se você não mudar seu pensamento e não for hábil em mentir, dificilmente será bem-sucedido na vida.” Achando que eram palavras sensatas, empenhei-me para mentir durante algum tempo, mas não me sentia bem. Era tomado por uma angústia insuportável, minha vida se tornava sombria e meus dias eram infelizes. Não havia, pois, condição para eu obter bons resultados em meus empreendimentos. Naquela época, eu era comerciante, de modo que as táticas de negociação e as mentiras deveriam trazer-me muitas vantagens. Todavia, eu não conseguia me sair bem e acabei decidindo voltar à honestidade, traço natural de meu caráter. O interessante é que, depois disso, os resultados começaram a ser melhores do que eu esperava. Em primeiro lugar, alcancei maior credibilidade no mundo dos negócios, tudo passou a se processar em um ritmo excelente e, por algum tempo, atingi um patrimônio considerável. Assim, deixei-me levar pela empolgação e dei um passo maior que a perna. Nessa situação, quando me deparei com a crise do setor financeiro, sofri uma derrocada a ponto de não conseguir mais recuperar-me. Foi isso que me fez abraçar a vida religiosa. 
Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - Poema 130

Publicado em 20 de abril de 1949

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