A TEMPESTADE É UMA CALAMIDADE CAUSADA PELO SER HUMANO (Segunda parte)
Se ficar na dependência apenas da pesquisa meteorológica, como ocorre hoje, não se conseguirá suprir as necessidades urgentes. É como ficar aguardando "cem anos para que as águas do Rio Amarelo fiquem claras" [provérbio japonês utilizado para se referir a algo aparentemente impossível de se concretizar].
Isso porque as pesquisas científicas se baseiam na parte material, ou seja, analisam apenas a superfície das coisas e são incapazes de identificar o seu interior. Para solucionar o problema, não há outro recurso absoluto senão apreender a causa fundamental mais profunda. Surge, então, a pergunta: o que devemos fazer para conhecermos essa causa?
É exatamente isso que vou expor a seguir.
A tempestade é uma ação de limpeza do Mundo Espiritual, isto é, do espaço em torno da Terra visto que, constantemente, as impurezas se acumulam no Mundo Espiritual.
Em termos materiais, é tal qual o acúmulo de poeira, de lixo em uma cidade ou em uma casa. Só que, pelo fato de o Mundo Espiritual ser invisível, o ser humano apenas não via o acúmulo de impurezas e, por isso, não conseguia percebê-lo.
Evidentemente, isso é o ônus pelo fato de a ciência ter menosprezado até hoje as pesquisas espirituais e se voltado somente para a parte material.
Sempre afirmamos que essa é a maior falha cometida pela humanidade. Se ela não desenvolver as pesquisas, reconhecendo a existência do Mundo Espiritual, não terá como conhecer a causa fundamental das tempestades.
Apesar de a missão original da religião consistir em fazer com que se reconheça a existência do Mundo Espiritual - não reconhecida até hoje -, as religiões tradicionais são indiferentes ao assunto, ou melhor, elas se mostram completamente desinteressadas, o que chega a me causar estranheza.
Como expliquei há pouco, uma vez que se acumulam impurezas no Mundo Espiritual, é óbvio que surja naturalmente uma ação de limpeza. O vento dispersa as impurezas e a água as lava: isto é a tempestade.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 2
Publicado em 30 de janeiro de 1950