Ingressei na fé messiânica em 1975 e atualmente dedico como ministra benemérita.

Gostaria de relatar o grande milagre que recebi através da dedicação na construção do Solo Sagrado de Guarapiranga.

Minha primeira peregrinação a Guarapiranga foi em 1991.

Participei da construção através dos donativos especiais e das atividades em que plantávamos árvores, descarregávamos carretas de grama, além de cozinhar, lavar louça, entre outras.

Uma das experiências que muito me marcou ocorreu em 1992. Eu purificava há quase um ano com um eczema nas pontas dos dedos das mãos, em que se formaram crostas ressecadas. Estas se abriam em feridas que sangravam.

Na época, consultei uma dermatologista que receitou uma medicação, um hidratante e luvas.

Não tomei a medicação; só passava o hidratante, que melhorava a sensação de aspereza dos dedos.

Mesmo usando luvas para as atividades de casa, muitas vezes, as feridas se abriam e o sangue escorria.

Nesse meio-tempo, foi organizada uma caravana de dedicação no Solo Sagrado. Apesar da purificação, resolvi me inscrever com meu esposo e nossa filha de 10 anos.

Naquele tempo, viajávamos de ônibus e levávamos três dias e meio para chegar. A viagem foi ótima, e tive a oportunidade de receber e ministrar bastante Johrei.

Ao chegarmos ao Solo Sagrado, nós nos reunimos na nave provisória, e o ministro responsável separou os dedicantes para as diversas atividades.

Olhou para o lado em que eu e várias mulheres estávamos, e disse que nós iríamos dedicar na cozinha.

Nesse momento, lembrei-me de que não havia levado as luvas. Fiquei preocupada e brinquei com meu esposo: “Agora meus dedos vão cair!” e demos risada.

No outro dia, cedinho, estava na cozinha e, durante a dedicação, lidei com produtos que agravavam a purificação.

Todavia, notei que as feridas não haviam piorado, e os dedos não sangraram.

Ficamos por cinco dias no Solo Sagrado, e a cicatrização era visível. Em menos de duas semanas, superei a purificação, que persistia por quase um ano.

Até hoje, nunca mais tive qualquer problema nas mãos, mesmo sem calçar luvas para os afazeres do lar.

Quando comemoramos os 30 anos do Solo Sagrado de Guarapiranga, relembro quantas graças foram recebidas na construção desse lugar Divino para nós, messiânicos.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados, que me conduziram à fé messiânica.

Muito obrigada.