Sou messiânica há quarenta e quatro anos.

Em 2008, engravidei, mas sofri um aborto espontâneo no quinto mês. A dor da perda, somada à separação do companheiro no mesmo período, gerou um profundo vazio.

Apesar disso, mantive as dedicações: frequentava a igreja uma vez por semana; ministrava e recebia Johrei; lia os Escritos Divinos e ofertava o donativo de gratidão.

Em 2016, mudei-me para a casa de meus pais e de minha irmã mais velha, todos messiânicos, que estavam em severa purificação. Ministrava Johrei diariamente a eles.

Entre 2017 e 2020, os três retornaram ao Mundo Espiritual, vítimas de câncer. Realizei os funerais messiânicos e o Sorei Saishi (Ofício Religioso de Assentamento e Sagração dos Ancestrais e Antepassados).

Com tantas perdas, o vazio se intensificou, e eu já não sentia alegria.

Em julho de 2024, em preparação ao Culto às Almas dos Antepassados, intensifiquei as práticas messiânicas com o objetivo de elevar espiritualmente as linhagens e conduzir pessoas à Obra Divina.

Ia à unidade religiosa semanalmente; orava, recebia e ministrava Johrei; lia os Ensinamentos de Meishu-Sama; ofertava o donativo; dedicava na limpeza e acompanhava pessoas.

Em novembro, preenchi o formulário, ofereci um donativo especial e participei do Culto às Almas dos Antepassados no Solo Sagrado de Guarapiranga.

Fiquei muito emocionada e, ao retornar, percebi que o vazio e tristeza que me acompanhavam há quinze anos, haviam desaparecido. A leveza e a alegria haviam retornado.

Hoje, estou bem emocionalmente e me lembro dos entes queridos com serenidade e gratidão pelo tempo em que convivemos.

Até o momento, tive a permissão de conduzir seis pessoas à fé messiânica.

Sou assistente de ministro, professora de ikebana e dedico no acompanhamento de pessoas.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a permissão de servir à Obra Divina.

Pretendo conduzir o maior número de pessoas para que sejam capazes de viver plenamente a Era do Dia.

Muito obrigada.