Bom-dia a todos!

Tenho 45 anos e ingressei na fé messiânica há 24.

Conheci meu esposo na Igreja e tivemos três filhos, que sempre nos acompanham nas atividades e dedicações. Juntos,

 construímos um lar de Luz, alicerçado nos Ensinamentos de Meishu-Sama e nas práticas da fé messiânica.

Nossa trajetória é marcada por incontáveis milagres.

Compartilho o mais marcante, em que tive a vida salva através do Johrei e do servir.

Em novembro de 2017, notei um pequeno nódulo no pescoço.

A princípio, não me preocupei.

Com o passar dos meses, porém, o corpo começou a dar sinais de alerta. Apresentei falta de ar, tosse persistente, vômitos, diarreia e uma fraqueza que me impedia até de ficar em pé. Não dormia, nem me alimentava. Em cerca de três meses, perdi 10 quilos.

Mesmo assim, esforçava-me para ir ao Johrei Center pelo menos três vezes por semana e buscava receber o máximo de Johrei possível diariamente.

Em maio de 2018, os exames revelaram uma suspeita preocupante: linfoma de Hodgkin (câncer no sistema linfático), provavelmente de grau 4 — o estágio mais avançado da doença.

Os sintomas se acentuaram e, em julho, precisei ser internada.

Após diversos exames, o temível diagnóstico foi confirmado: eu estava com câncer.

Havia vários nódulos bilaterais, comprometimento dos pulmões e trombose da jugular.

Em outras palavras, era uma situação muito grave, que exigia o início imediato da quimioterapia.

Confesso que hesitei à ideia do tratamento.

Desde que me tornei messiânica, nunca havia tomado remédios.

Meu marido e filhos também não.

Pensei: “Estarei traindo minha fé?”.

Contudo, ao receber orientação, compreendi que Meishu-Sama cuidaria de mim em quaisquer circunstâncias.

Assim, entreguei as preocupações a Deus e me considerei preparada para enfrentar a purificação com tranquilidade e confiança.

No hospital, recebi mais de quinze horas diárias de Johrei da família, ministros e missionários.

No segundo dia, já estava melhor.

Assim, busquei ser um instrumento da Luz Divina, ministrando Johrei aos pacientes na enfermaria.

Permaneci hospitalizada por cinco dias.

Nesse período, fui submetida à primeira sessão da quimioterapia, e aos exames para determinar o estadiamento do tumor.

Diante do resultado, deparei-me com o primeiro milagre.

O linfoma era grau 2bx, estágio intermediário, com boas chances de cura.

Após a alta, deveria realizar mais onze sessões de quimioterapia de quinze em quinze dias.

Eu ia ao Johrei Center pelo menos três vezes por semana e recebia no mínimo três horas de Johrei.

No lar, lia os Ensinamentos de Meishu-Sama e recebia Johrei dos familiares.

Essas práticas foram imprescindíveis para eu me manter tranquila, confiante e grata.

Fisicamente, apresentava bom ânimo e não sofri os terríveis efeitos colaterais comuns a esses casos.

Tinha a convicção de que estava sendo protegida por Deus, tendo meu espírito purificado, bem como sendo utilizada para a salvação dos antepassados.

Essa certeza foi corroborada pelo fato de seis pessoas da família paterna terem se tornado messiânicas nesse período.

O mais incrível, é que praticamente eu não mantinha contato com algumas delas, que sequer sabiam da minha purificação.

Era como se a Luz de Deus estivesse se expandindo por toda a linhagem.

Em outubro, fomos surpreendidos pelo surgimento de uma massa calcificada de aproximadamente seis centímetros de diâmetro no mediastino, região localizada no centro do tórax.

Diante do novo quadro, a médica informou que seriam necessárias 30 sessões de radioterapia.

Ao ouvir essa recomendação, senti no fundo do coração que não fazia sentido me submeter a esse procedimento tão agressivo, pois compreendi que Meishu-Sama já havia operado o milagre.

Assim, compartilhei com meu marido o desejo de ultrapassar essa etapa da purificação somente com o Johrei e as práticas messiânicas. 

Ele me apoiou plenamente.

Conversando com a médica, ela me deu um prazo até refazer os exames, e ficou combinado que, caso a massa evoluísse, eu faria o tratamento radioterápico.

Diante disso, intensifiquei ainda mais as práticas messiânicas.

Recebia em média doze horas de Johrei em casa e na unidade religiosa; fazia dedicação de limpeza e estudava os Escritos Divinos.

Em fevereiro de 2019, recebi a notícia que mais desejava: o câncer havia cedido.

Mal pude expressar a gratidão pelo grande milagre, haja vista o prognóstico inicial, que não era nada animador.

Paralelamente, a massa foi diminuindo de tamanho até se tornar apenas uma cicatriz de um centímetro de diâmetro.

Esse resultado surpreendeu a médica. Ela afirmou que nem se eu tivesse feito a radioterapia, obteríamos um desfecho tão favorável, pois fisiologicamente era impossível. 

Visivelmente emocionada, me disse para continuar com as orações, pois só uma intervenção Divina poderia explicar o ocorrido. 

Assim sendo, fui dispensada de qualquer tratamento, necessitando apenas dos exames periódicos de acompanhamento, que fiz até 2022 sem recidivas.

Em menos de trinta dias, estava de volta às atividades; sem sequelas, sem dor e com o espírito renovado. 
Mais comprometida do que nunca para com a Obra Divina, atuava como assistente de ministro com foco, sobretudo no encaminhamento de pessoas.

Tudo ia muito bem até agosto de 2023, quando enfrentei uma nova purificação.

Feridas dolorosas e inflamações tomaram minha mão, braço, perna, boca e nariz.

Elas apresentavam descamações e odor desagradável.

Apesar do forte incômodo, consciente de que se tratava da eliminação de toxinas, não ingeri nenhum medicamento ou tomei qualquer providência que pudesse interromper o processo purificador.

Recebia cerca de cinco horas diárias de Johrei; intensifiquei a leitura dos Ensinamentos e materializei um donativo especial agradecendo a purificação.

Mantive essas práticas por cinco meses. Ao longo dessa fase, as feridas foram amenizando até a completa cicatrização, não restando sequer uma marca na pele. Ao vivenciar essas experiências, me convenço cada vez mais de que o Johrei e as práticas messiânicas são verdadeiras ferramentas de salvação concedidas por Deus e Meishu-Sama para o estabelecimento do Paraíso na Terra.

Por essa razão, dedico com amor e entusiasmo para apresentar ao máximo de pessoas o caminho para a concretização de uma vida plena de saúde, prosperidade e paz. 

Dessa forma, já pude ser utilizada na formação de cerca de 250 novos messiânicos.

Meu marido e eu tivemos a honra e a permissão de receber o título sacerdotal de ministro assistente. Ele, em 2022 e eu, em 2025.

Atualmente, cumpro missão como coordenadora do setor de Sorei Saishi (Ofício Religioso de Assentamento e Sagração dos

Ancestrais e Antepassados) e apoio o ministro responsável pela unidade religiosa nas atividades de expansão.

Com profunda gratidão, reafirmo o compromisso de servir à Obra Divina com o máximo empenho, para que o Paraíso Terrestre, idealizado por Meishu-Sama, se torne uma realidade!

Muito obrigada.