"Com as dedicações, os sinais do TOC reduziram e, no final de 2022, deixaram de se manifestar"
SANTIAGO BAPTISTA FEUERWERKER - IGREJA PINHEIROS - JC JARDIM ALVORADA - SP
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Assunto:
- Saúde
Tenho 17 anos, nasci em uma família messiânica e recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) aos 12.
Em julho de 2018, meu pai veio a falecer de infarto fulminante do miocárdio aos 37 anos. Na época, eu tinha 10.
A partir de então, eu não dormia e desenvolvi síndrome do pânico e TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Repetia uma mesma ação de maneira obsessiva, como conferir se a porta estava trancada ou dar o boa-noite inúmeras vezes.
Passava o dia preocupado com algo que pudesse ocorrer à minha mãe e irmãos, pois tinha medo de perder mais alguém. Minha mãe me levava semanalmente para dedicar e para os cultos mensais no Johrei Center.
Com a chegada da pandemia de Covid-19 em 2020, desanimei e parei de dedicar. Com isso, o quadro piorou muito e, no início de 2022, fui diagnosticado com ansiedade generalizada e depressão.
Tinha fortes crises nas quais me debatia e chorava. Questionava sobre o significado da vida e se o final de todos seria a morte.
Minha mãe intensificou as dedicações e me levava com ela, mesmo que eu não quisesse. Participava de todas as grandes reuniões de Johrei e chegava a receber mais de 20 Johrei.
Assim, gradativamente os sinais do TOC foram se reduzindo e, no final de 2022, deixaram de se manifestar. Ao mesmo tempo, as constantes dores de cabeça melhoraram e, por volta de fevereiro de 2023, não mais se apresentaram.
Mesmo com toda melhora, o pessimismo em relação à vida não mudava. O vazio e a dor interior eram insuportáveis.
Desde pequeno, sonhava em ser jogador de futebol, chegando a treinar dez horas por dia.
Em 2023, haveria um Conecta Johvem na Igreja que seria no mesmo dia de um importante campeonato.
Mais uma vez, fui convencido por minha mãe a participar da atividade religiosa. Apesar de querer muito jogar, fiquei feliz por ter ido ao encontro com os jovens.
Pouco a pouco, o sentimento para com as dedicações foi mudando e passei a servir com maior compromisso e gratidão. Comecei a oficiar nos cultos mensais de agradecimento e a fazer o Curso de Formação Missionária Nível 1. A cada dia, estava mais feliz e grato.
Eu queria ser o mais útil possível a Meishu-Sama, pois isso era o que me fazia sentir vivo. Ministrava Johrei às pessoas da escola e as convidava para conhecer a igreja. Chegamos a lotar dois carros de colegas para ir à igreja.
Nesses últimos dois anos, apresentei o Johrei a mais de 100 pessoas, e muitas delas começaram a frequentar a unidade religiosa. Dessa forma, encaminhei três amigos à fé messiânica em 2024.
Atualmente ministro cerca de seis Johrei por dia no colégio, além de incentivar os amigos que já possuem Ohikari a ministrá-lo.
Vou à igreja cinco vezes por semana. Sou assistente de família, oficiante, monitor de jovens e faço parte do Pré-seminário.
Com o servir sincero à Obra Divina, gradativamente me liberei de todas as dores e sofrimentos físicos e emocionais.
O peso e o vazio que me consumiam desapareceram.
Descobri que o propósito da vida é servir a Meishu-Sama em sua obra de salvação da humanidade.
Quero divulgar as práticas messiânicas a muitas pessoas, com o objetivo de que transformem suas vidas e se tornem verdadeiras construtoras do Paraíso Terrestre.
Muito obrigado.