Sou messiânica há vinte anos, porém há mais ou menos cinco, fui-me deixando envolver pelo trabalho e pela correria do dia a dia. Assim, sem perceber, as dedicações na Obra Divina estavam sendo feitas de maneira automática.

Sou acupunturista e, com o início da pandemia, fiquei impedida de prosseguir com os atendimentos. Resido com minha mãe e já vivenciávamos algumas desavenças. O maior tempo de convívio durante a quarentena potencializou os conflitos.

Minhas práticas messiânicas se limitavam a assistir pelo computador aos cultos diários e mensais transmitidos pela Izunome.TV, mas eu não prestava muita atenção.

Praticava o donativo de gratidão sem entusiasmo e não ministrava Johrei à minha mãe porque ela se recusava a recebê-lo.

Ela é portadora de Alzheimer e, após uma queda em agosto de 2020, teve um agravamento do quadro e dependia de mim para quase tudo.

Um dia, no início de 2021, assistindo a um culto matinal, ao ouvir as palavras do reverendo, me dei conta de que estava sendo lapidada por Deus através das purificações, e um inédito sentimento de gratidão tomou conta de mim. Percebi o quanto deveria ser grata à minha mãe pela oportunidade de crescimento.

Entendi que o servir sincero deveria começar dentro de casa e decidi mudar a postura e as atitudes. Passei a assistir atentamente aos cultos pela Izunome.TV; voltei a praticar a horta caseira, a estudar os Escritos Divinos e a orar por quem eu sabia que estava em purificação.

Vivificava flores nos cômodos da casa e, sempre que possível, falava às pessoas sobre os princípios da fé messiânica.

Fui-me fortalecendo e superando alguns limites. Um deles foi assistir à transmissão do Culto Mensal de Agradecimento do Solo Sagrado de Guarapiranga pela televisão, permitindo que a Luz Divina envolvesse minha mãe e nosso lar.

Passados alguns meses, percebi que ela deixou de reclamar, interessou-se por assistir às transmissões, fazendo até observações.

Dessa forma, novamente lhe ofereci Johrei e, desta vez, ela aceitou, passando a recebê-lo várias vezes ao dia.

Depois disso, entendi que o próximo passo seria levá-la ao Johrei Center, o que ocorreu pela primeira vez em maio de 2021.

Sigo ministrando-lhe Johrei diariamente e ela continua frequentando a unidade religiosa uma vez por semana no dia de minha dedicação.

Nossa relação está bem mais harmoniosa, e o quadro de saúde dela é bom diante da gravidade da purificação.

Agradeço a Deus e a Meishu-Sama as profundas transformações e os aprendizados; com o sentimento renovado, comprometo-me a servir cada dia mais na Obra Divina de salvação.

Muito obrigada.