Srta. Hiara Maína dos Santos Silva - Igreja Belém - JC Macapá - Igreja Belém - JC Macapá
Bom-dia a todos!
Meu nome é Hiara Maína dos Santos Silva, tenho 16 anos e sou da terceira geração de messiânicos da minha família.
Minha Avó, Helena dos Santos, é ministra pioneira no estado do Amapá; meus pais e tios são missionários, e tenho um irmão de oito anos que possui o Shoko (medalha de proteção para crianças).
Dedico como monitora de jovens no Johrei Center Macapá, estado do Amapá, ligado à Igreja Belém.
Gostaria de relatar a transformação ocorrida graças ao empenho no estudo dos Ensinamentos de Meishu-Sama.
Em fevereiro de 2019, minha família e eu tivemos um acidente automobilístico.
Um carro bateu no nosso veículo justamente no lado onde eu estava sentada. Embora não tenha me ferido, fiquei muito assustada.
Passei a ter medo de andar de carro e, por conta disso, quando um automóvel se aproximava do nosso, eu entrava em pânico.
Aproximadamente quinze dias depois, sofri outro acidente. Em um parque de diversões, desprendi-me dos equipamentos de segurança de um brinquedo quando este ainda estava em movimento.
Soltei-me do assento e fiquei com a perna presa na cadeira. Debatia-me na tentativa de me segurar enquanto o brinquedo girava em alta velocidade.
Ao perceberem o que ocorria, imediatamente desativaram o equipamento. Fui socorrida e levada ao hospital.
Sofri muitos ferimentos e escoriações, mas agradeci por ter tido a vida salva.
Os dois acidentes sofridos em um intervalo tão curto ficaram gravados em minha memória e geraram um trauma psicológico.
Passei a ter medo de tudo. Não queria mais sair de carro nem passar em frente ao parque onde ocorrera o acidente.
Questionava por que passara por aqueles infortúnios e resolvi buscar a resposta nos Escritos Divinos.
Até então, eu nunca os havia lido por iniciativa própria.
Assim, pedi emprestados os livros de Ensinamentos à minha avó e comecei a lê-los frequentemente, além de ministrar mais Johrei e dedicar no Johrei Center com mais assiduidade.
Todavia, devido aos diversos compromissos escolares, não conseguia ler todos os dias.
Até que, no final de 2019, fui surpreendida quando soube que uma tia me inscrevera na Olimpíada Brasileira de Ensinamentos de Meishu-Sama.
Fiquei muito feliz com a oportunidade, pois, ciente de que precisava lê-los diariamente, desenvolvi o hábito de levar comigo um livro de Ensinamentos aonde quer que fosse.
Em vez de estabelecer horários de estudo, praticava a leitura dos Ensinamentos em vários momentos do dia: na parada de ônibus, dentro do transporte público, no saguão do colégio, durante o intervalo das aulas etc.
A leitura se incorporou à rotina de forma muito natural e, quando não a fazia, o dia parecia incompleto.
O contato diário com os Escritos Divinos foi transformando meus pensamentos, sentimentos e atitudes.
Notei que muito do que via nos textos se encaixava perfeitamente nas questões do dia a dia.
Passei a entender melhor as purificações, fui-me acalmando e, pouco a pouco, as imagens dos acidentes iam desaparecendo da memória.
Despertei para a prática do altruísmo e tornei-me uma pessoa mais solícita, oferecendo ajuda quando percebia que alguém precisava.
A cada etapa em que era aprovada na Olimpíada, sentia-me mais agradecida e convicta de que estava no caminho certo.
Em dezembro de 2019, recebi a notícia de que seria uma das finalistas da Igreja Belém.
Com a chegada da pandemia e o consequente adiamento da final, entreguei tudo nas mãos de Deus e Meishu-Sama, e continuei estudando.
Seguindo as orientações do ministro, passamos a fazer reunião de Johrei no lar em família diariamente às 20 horas, em sintonia com os membros do estado do Amapá.
Após as reuniões, eu lia em voz alta o Ensinamento e a experiência de fé do dia.
Assim, as práticas básicas da fé messiânica passaram a fazer parte de nosso cotidiano, gerando força para a família ultrapassar as purificações.
A leitura constante dos Ensinamentos também me motivou a adquirir a coletânea revisada dos cinco volumes do Alicerce do Paraíso e a realizar o Curso de Espiritualidade Messiânica – Nível 1, que concluí no segundo semestre de 2020.
Em fevereiro de 2021, minha avó ficou hospedada em nossa casa por um período.
Ela comentou que observou a mudança de meu comportamento. Disse que eu estava mais atenta e prestativa, servindo melhor ao próximo.
Isso me deixou muito feliz, pois reconheço que eu era muito desligada e não me preocupava em ajudar os familiares além do que me era solicitado ou estritamente necessário.
Ela atribuiu essa melhora ao hábito da leitura dos Ensinamentos de Meishu-Sama.
Participei da final das Olímpiadas no dia 28 de fevereiro.
Qual foi a surpresa quando anunciaram que eu havia vencido? Não puder conter a alegria!
Hoje, quase dois anos após o acidente, emociono-me ao perceber o quanto minha visão sobre os acontecimentos mudou, bem como a percepção sobre o Mundo Espiritual e o empenho nas práticas do amor altruísta.
O trauma dos acidentes foi superado e, em seu lugar, há um enorme sentimento de gratidão, pois foi por meio dessa purificação que despertei para a leitura dos Ensinamentos de Meishu-Sama, o que, acredito, me fez elevar espiritualmente, evoluir enquanto ser humano e confirmar meu compromisso como missionária da Obra Divina.
Comprometo-me a levar a fé messiânica aos jovens com a finalidade de despertá-los para serem verdadeiramente úteis na concretização do Paraíso Terrestre.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos antepassados e aos familiares a permissão de ser messiânica e poder evoluir constantemente por meio do servir e das práticas da fé.
Muito obrigada.