Aprendi que a melhor forma de cuidar dos meus antepassados é por meio do servir à Obra Divina.
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Bom-dia a todos!
Meu nome é Anna Carolina Dias de Mattos Malte, tenho 23 anos, sou casada e tenho um filho de três anos de idade.
Ingressei na fé messiânica em janeiro de 2020 e dedico como responsável de jovens no Johrei Center Marília, ligado à Igreja Bauru, no interior de São Paulo.
Gostaria de relatar as transformações que ocorreram depois que conheci Meishu-Sama e o sagrado Johrei.
Quando tinha 14 anos, passei por uma grande purificação com o falecimento de minha mãe e de meu padrasto, vítimas de um incêndio.
A perda dos entes queridos agravada pelas circunstâncias do ocorrido causou muito sofrimento e fiquei extremamente abalada emocionalmente.
Percebia a intensa necessidade de cuidar deles no Mundo Espiritual, mas baseada no pouco esclarecimento que tinha no campo da espiritualidade, acreditava que o cuidado que podia oferecer era evitar o próprio sofrimento, o que fez com que, na verdade, eu apenas escondesse e sufocasse o que estava vivenciando.
Assim, por muito tempo, mesmo me esforçando ao máximo, era muito difícil lembrar-me deles de forma feliz sem experimentar uma grande angústia e tristeza, o que me trazia a sensação de culpa.
Eu pensava que, se me permitisse aqueles sentimentos, traria ainda mais sofrimento.
A sensação de culpa acarretou diversas purificações de cunho emocional como: depressão, insônia, transtornos de ansiedade, crises de pânico, episódios de automutilação e tentativas de suicídio. Durante anos, fiz acompanhamento psicoterapêutico.
Em 2017, tornei-me mãe. Já me encontrava um pouco melhor psicologicamente. Contudo, entristecia-me muito por não poder compartilhar a maternidade com minha mãe, por não lhe falar e ser amparada por ela.
Sabendo de meus sofrimentos, uma amiga muito querida que frequentava a Igreja Messiânica, recomendou o Johrei.
Dessa forma, em novembro de 2019, meu marido e eu nos dirigimos ao Johrei Center pela primeira vez.
Fomos atendidos pelo ministro responsável e passamos a frequentar a unidade religiosa assiduamente.
Começamos a ser acompanhados pelo assistente de ministro, que nos foi conduzindo em direção aos primeiros passos da fé messiânica: gratidão, leitura dos Ensinamentos e participação nos cultos mensais.
A cada dia, eu me via mais fortalecida; a insônia chegou ao fim, e os sentimentos depressivos deram lugar à gratidão pela vida.
Consequentemente, nasceu o forte desejo de passar do lado de quem apenas recebia, para o lado de quem oferecia ajuda.
Assim sendo, tomei a decisão de ingressar na fé messiânica para servir ao próximo e apresentar os Ensinamentos de Meishu-Sama e o Johrei ao maior número de pessoas possível.
Tive a permissão de receber o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em 30 de janeiro de 2020, com meu esposo.
Logo em seguida, fiz o Sorei Saishi (Ofício Religioso de Sagração e Assentamento dos Ancestrais e Antepassados), e passamos a realizar as práticas messiânicas no lar e o servir dentro e fora da igreja.
Pouco tempo depois, fui incumbida da missão de dedicar no acompanhamento de frequentadores.
Motivada pela permissão de levar a salvação às pessoas por meio do Johrei, empenhava-me no servir e, a cada dia, aumentava a compreensão sobre a importância de minha missão.
Ao longo de 2020, apresentei Meishu-Sama a 11 pessoas, das quais 7 tiveram a permissão de receber o Ohikari.
Ao observar as mudanças que o Johrei promovia na vida dessas pessoas, vivenciei a verdadeira felicidade.
Os Escritos Divinos e as práticas da fé messiânica mudaram completamente minha vida. Encontrei meu caminho ao seguir os passos de Meishu-Sama.
Passei a dedicar na assistência aos membros do meu grupo e, atualmente, na missão de responsável de jovens do Johrei Center Marília, cuido de aproximadamente 50 jovens.
Acompanho-os, buscando transmitir tudo o que vivenciei e aprendi com Meishu-Sama, com o objetivo de que eles consolidem a fé e se tornem grandes missionários na Obra Divina.
Hoje, não sofro mais de nenhum problema psicológico ou emocional, e sigo com paz de espírito e leveza de coração, pois aprendi que a melhor forma de cuidar de minha mãe e de contribuir para a salvação de meus antepassados é por meio do servir à Obra Divina para promover a felicidade das pessoas.
Comprometo-me a dedicar de corpo e alma na concretização do Paraíso Terrestre como instrumento de Meishu-Sama, a quem reconheço como o meu salvador.
Agradeço a Deus a permissão de ser messiânica e de professar a fé em família junto a meu marido e filho.
Muito obrigada.