"A CULTURA DO AMANHÃ (Terceira e última parte)"
Por: Meishu-Sama
[...] Até hoje, tanto no Ocidente quanto no Japão, já existe um grande número de fotografias espirituais. Eu também já vi várias delas, mas existem as verdadeiras e as falsas. Os cientistas, por exemplo, dizem que todas são falsas. Contudo, aqueles que estudam os espíritos, tendem a considerar a maioria delas como verdadeiras. Da minha perspectiva, há as que são verdadeiras e as que não o são.
Portanto, em relação à visão humana, as lentes fotográficas possuem ampla capacidade, isto é, alta sensibilidade de captar os objetos, no que se refere à densidade. Por conseguinte, se fomentarem esse princípio e produzirem lentes ainda mais avançadas, acredito que será possível fotografar os espíritos.
Como foi dito há pouco, em caso de visualização do espírito do corpo humano, se houver um aparelho semelhante ao atual raio-X, que tenha alcançado êxito em termos de lentes de alta precisão, ou então, se novos raios luminosos forem descobertos, será possível enxergar a aura e as nuvens espirituais por ocasião da imposição das mãos [pelo Johrei].
Portanto, presenciando a eliminação das nuvens espirituais por meio de ondas de luz emitidas pelas mãos dos nossos fiéis, creio que por mais que as pessoas sejam materialistas, certamente acreditarão no valor da Medicina Espiritual.
Quando a Ciência Espiritual chegar a este nível, pela primeira vez, penso que ela passará a constituir um ramo da Ciência.
Em vista disso, é preciso que o princípio [da Ciência Espiritual] seja o oposto ao do raio-X. No caso deste, é evidente que, quanto maior é a densidade dos ossos e de metais, mais difícil é a passagem dos raios luminosos. No entanto, é necessário um método oposto para que o espírito possa ser visualizado. Ou seja, deve ser um sistema capaz de atravessar a matéria de alta densidade, capaz de captar e mostrar aquilo que apresenta alta densidade do espírito.
Existe outro procedimento: o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da placa fotográfica. Trata-se da invenção de uma técnica específica de revelação fotográfica semelhante à das atuais fotografias infravermelhas.
Acredito que isso não seja tão difícil, pois mesmo as placas atuais conseguem, eventualmente, identificar o espírito. Sendo assim, desejo que os profissionais da área realizem pesquisas nesse sentido.
Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 6
Publicado em 23 de outubro de 1943