Escritos Divinos

Ensinamento do dia

O BEM E O MAL (Primeira parte)

Por: Meishu-Sama

O mundo apresenta diversos aspectos, em que o bem e o mal estão mesclados. Tragédia e comédia, infelicidade e felicidade, guerra e paz, tudo é motivado por um ou por outro. Por que existem pessoas boas e pessoas más? Creio que, via de regra, as pessoas já chegaram a pensar que deve haver uma causa determinante do bem e do mal.

O que passo a explicar é a causa do bem e do mal, e é imprescindível que todos a conheçam.

O ser humano em geral, obviamente, deseja ser do bem e tem aversão a ser do mal. Com raras exceções, tanto o governo como a sociedade ou a família amam o bem, porque sabem que do mal não nascem a paz nem a felicidade.

Para facilitar a compreensão de todos, dividirei a definição do bem e do mal em duas partes: 1) “Homem bom é aquele que crê no invisível” e 2) “Homem mau é aquele que não crê no invisível.” Aquele que crê no invisível, crê na existência de Deus e é espiritualista. Aquele que não crê no invisível, é materialista e ateu.

Exemplifiquemos. Quando alguém pratica o bem, essa intenção parte do amor, da compaixão ou do senso de justiça social, isto é, em termos mais amplos, do amor à humanidade. Há pessoas que praticam o bem por saberem que a boa ação produz bom fruto, e a má ação, mau fruto. Outras socorrem o próximo levadas pela piedade.

As práticas de se evitar o desperdício e viver modestamente, além do espírito de retribuição às bênçãos ensinado no budismo e conhecido como “quatro dívidas de gratidão”, também são manifestações do bem.

Ademais, o desejo de causar uma boa impressão, de almejar o benefício e a felicidade do próximo, de ser gentil, de seguir a própria vocação e, no caso das pessoas de fé, agradecer e retribuir a Deus, bem como se empenhar para agir de acordo com a Vontade Divina, também são práticas do bem. Ainda existem outras, mas basicamente são essas.

Os praticantes do mal negam absolutamente a existência de Deus e não se importam em realizar más ações em seu proveito, desde que não sejam descobertos.

Sua psicologia se assemelha ao pensamento niilista. Assim sendo, praticam fraudes como ações perfeitamente normais, fazendo o próximo sofrer, não importando se isso causa infortúnios à sociedade humana. E chegam ao cúmulo da prática do homicídio. [...]

Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 1

Publicado em 5 de setembro de 1948

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