A pessoa sem fé tem um destino oscilante tal qual os aguapés, que vivem flutuando sobre as águas. (2ª Parte)
Por: Meishu-Sama
[...] Quem é favorecido pela sorte, [do aparecimento de uma religião capaz de libertar as pessoas da angústia e da doença.] vai querer fazer uma pesquisa; por outro lado, haverá pessoas que rirão e farão pouco de nós, dizendo que toda essa história não passa de superstição.
Talvez digam que eu estou me vangloriando, mas vou referir-me, de maneira bem simples, à religião messiânica e à doença.
As pessoas que tiverem compreendido a verdadeira natureza da fé por meio da nossa religião, ficarão completamente despreocupadas em relação às enfermidades. E não é só isso. Esclarecidas sobre a origem da doença, ao invés de temê-la, sentirão até alegria. Afinal, trata-se de uma ação fisiológica natural para aumentar a saúde, constituindo uma grande bênção de Deus.
Além da doença, existem outras causas de infelicidade. A vida moderna está, portanto, cercada de muitos perigos, como enfermidades ou desastres, os quais não sabemos quando nos atingirão. Pensando nisso, não podemos sentir-nos tranquilos um instante sequer.
Em face dessa situação, os setores público e privado têm tomado medidas de defesa, como a criação de seguros de saúde, contra acidentes e desemprego; o surgimento do sistema de poupança e das entidades assistenciais.
Entretanto, medidas de ordem material como essas garantem a tranquilidade até certo limite. Apenas um seguro invisível, isto é, o seguro concedido por Deus, é que nos pode propiciara paz absoluta.
O homem moderno vive um dilema: vê que as medidas materiais não lhe proporcionam uma vida tranquila, mas dificilmente aceita o conceito de força intangível ou do seguro proveniente de Deus. Sendo assim, vive preocupado, não passando de uma pobre ovelha.
Para nós, que professamos a fé messiânica, é realmente insuportável ver a situação aflitiva e insegura dos descrentes, os quais vivem como aguapés, sem ter onde se firmar.
É como se nos dirigíssemos a uma pessoa que tenta controlar um pequeno barco em alto-mar e a convidássemos para embarcar em um transatlântico. Todavia, essa pessoa só fica a fitar o próprio barco, sem conseguir notar a existência da embarcação de grande porte. Assim, embora convidemos os descrentes a ingressar em nossa fé, eles não conseguem sair das trevas da negação.
Contudo, só pelo fato de ter surgido essa extraordinária boa-nova, as pessoas devem conscientizar-se de que, sem a menor sombra de dúvida, está bem próximo o advento do Paraíso Terrestre, um mundo isento de doença, pobreza e conflito.
Por Meishu-Sama - O Pão Nosso de Cada Dia, vol. 1 - poema 60
Publicado em 20 de março de 1949