A CIÊNCIA DA NUTRIÇÃO (2ª PARTE)
Por: Meishu-Sama
Para facilitar a compreensão do que estamos dizendo, darei um exemplo. Suponhamos uma fábrica destinada à produção de determinado artigo pela queima do carvão mineral e transformação do ferro.
Com o trabalho dos operários, a ação das máquinas e os vários processos por que passa a matéria-prima, obtém-se um produto acabado. Esses processos são, portanto, a força vital da fábrica.
Se, desde o início, se transportassem para lá artigos prontos, não haveria necessidade do trabalho dos operários e das máquinas, nem sairia fumaça das chaminés, ou seja, a fábrica perderia a razão de sua existência. Assim, os operários seriam dispensados, e as máquinas enferrujariam.
Da mesma forma, se o corpo humano ingerir alimentos acabados, não necessitará mais da atividade da fábrica de nutrientes e, por esse motivo, ele enfraquecerá.
Essa teoria nos ensina que a força vital do ser humano é gerada por meio da transformação dos alimentos inacabados em alimentos acabados. Evidentemente, as vitaminas e os demais suplementos são alimentos acabados.
A alimentação dos agricultores é frugal e, por isso, eles possuem uma força extraordinária para o trabalho. A conhecida vitalidade dos trabalhadores braçais da Manchúria decorre do fato de eles se alimentarem unicamente de pão de sorgo, nas três refeições diárias.
Do ponto de vista da nutrição, a alimentação considerada ideal é a das pessoas da classe alta. No entanto, observa-se que, apesar de terem uma alimentação variada e rica em nutrientes e mastigarem bem os alimentos, em geral elas são mais fracas.
Mastigar os alimentos em demasia, sobretudo, não é recomendável, porque enfraquece a atividade do estômago.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 3
Publicado em 5 de fevereiro de 1947