VERDADE, BEM E BELO (4ª PARTE)
Por: Meishu-Sama
[...] analisemos o Belo, que também constitui um problema.
Acompanhando o desenvolvimento da cultura, multiplicaram-se os elementos do Belo. Individualmente falando, estão em nível satisfatório; mas coletivamente, não se usufrui deles.
Somente uma parte da sociedade – a classe privilegiada –, desfruta de roupas bonitas, boa alimentação e belas moradias, enquanto o povo em geral mal consegue alimentar-se, não tendo condições para pensar no belo.
Tais pessoas dispõem de alimento apenas para matar a fome; de casa, somente para dormir; das ruas, apenas para transitar, e de um transporte coletivo, em que mal dá para entrar, pois têm de enfrentar os empurra-empurras (talvez isso ocorra somente no Japão).
Dessa forma, trata-se de uma sociedade que não se beneficia das belezas naturais, que são dádivas de Deus, tais como as montanhas, os rios, as plantas e as flores, nem das artes e do belo criados pelo ser humano.
Assim, não obstante o grande desenvolvimento da cultura, uma vez que a humanidade como um todo não pode usufruir de suas benesses, o mundo contemporâneo é realmente o paraíso dos ricos e o inferno dos pobres. A causa é a existência de uma grande falha em algum ponto da civilização.
Somente quando esse equívoco for corrigido e a felicidade puder ser desfrutada equitativamente, o mundo será, de fato, civilizado. Esta é a missão da Igreja Messiânica Mundial.
Por tudo o que foi exposto, creio que puderam entender o verdadeiro significado da Verdade, do Bem e do Belo. Contudo, o mais importante é o poder de concretizá-los. De nada adiantarão as palavras se elas constituírem apenas um lema escrito em um cartaz. Todavia, devemos alegrar-nos, pois, finalmente, este sonho tão almejado está para tornar-se uma realidade em nosso mundo.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 1
Publicado em 25 de setembro de 1953