Escritos Divinos

Ensinamento do dia

NÃO FIQUE IRADO (2ª PARTE)

Por: Meishu-Sama

Gostaria de voltar ao assunto das dívidas, baseado na minha experiência: a causa da dívida é a precipitação, a qual acaba forçando a situação. Haja o que houver, jamais se deve fazer isso, pois esta é a pior escolha.

Aquilo que é realizado, forçando-se a situação, poderá até mesmo resultar em um sucesso temporário. Contudo, em algum momento e infalivelmente, a pessoa acabará deparando-se com um inesperado obstáculo. Por essa razão, apesar de achar que a situação evoluiu rapidamente, terá que voltar ao ponto de partida e corrigi-la.

Exemplificando, a causa da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial se deu porque tudo era realizado irracionalmente.

Para começar, na ocasião em que a pessoa se precipita ou força a situação, sua mente perde a tranquilidade e, por isso, não surgem boas ideias. Nesse caso, ela não deve, de forma alguma, tentar fazer alguma coisa a todo custo. Só deve fazê-lo, depois de surgir uma boa ideia, isto é, após cuidadosa reflexão. Como dizem: "Pensar muito bem antes de agir e, quando agir, ser de forma decisiva."

Portanto, uma dívida poderá até ser contraída após minuciosa análise e em caso de certeza do seu pagamento e de sua absoluta necessidade. Assumindo a dívida, esta deve ser liquidada o quanto antes e jamais ser prorrogada. De fato, saldar a dívida é, quase sempre, muito difícil. Se a dívida se prolongar por muito tempo, os juros aumentarão, e o sofrimento psicológico torna-se grande, o que leva à perda da paz de espírito, prejudicando o fluxo das boas ideias e a inteligência. Por conseguinte, não há como ter êxito no trabalho.

Existem dívidas ativas e passivas. As ativas são para investir na expansão dos negócios e as passivas, para cobrir os prejuízos. Embora, muitas vezes, as ativas sejam inevitáveis, as passivas nunca devem ser contraídas. Se formos vítimas de prejuízos, devemos deixar de lado as falsas aparências e, reduzindo os gastos, esperar que surjam novas oportunidades.

Por Meishu-Sama – Alicerce do Paraíso, vol. 4

Publicado em 25 de janeiro de 1949

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