[...] Nossas publicações estão repletas de casos verídicos de salvação. E é claro que não se trata apenas de doença. Em minha escrivaninha, formam-se pilhas de relatos cheios de gratidão e de profunda emoção feitos por pessoas salvas de desastres e de situações de grande perigo, por aquelas que se livraram da pobreza e por indivíduos infelizes que se tornaram felizes.

A obra de salvação que estou realizando no momento, por meio de dezenas de milhares de discípulos formados, está manifestando um incontável número de milagres que ocorrem diariamente. Isso também se evidencia na ampliação e no desenvolvimento de nossa religião que chegam a ser questionados pela sociedade.

Sabemos por meio de registros literários e outras evidências que, na história da humanidade, desde tempos remotos, surgiram grandes religiosos e homens santos, mas não há termos de comparação entre o que eles fizeram e a obra que estou realizando. [...]

...] Eu jamais tive o desejo de tornar-me um grande santo ou salvador. Até porque não me considerava digno para tal. Pensava apenas que, por sentir profundo amor pela humanidade desde jovem, queria muito salvar as pessoas, tornando-me um religioso.

No entanto, ingressando no mundo da religião, após atingir certo grau de aprimoramento, recebi a revelação do Espírito Divino e, com o passar do tempo, foram ocorrendo fatos misteriosos um atrás do outro. E, inesperadamente, um formidável poder espiritual me foi concedido.

Essa mudança extraordinária de meu destino causou-me uma grande surpresa. Realmente, avanço de milagre em milagre. Ilustrarei isso com fatos: quando desejo algo, inevitavelmente, isso se realiza; se escrevo em um papel com tinta à base de carvão, as palavras ganham vida e atuam intensamente.

A partir do instante em que esse papel é dobrado e levado junto ao peito como Ohikari (medalha da Luz Divina), o portador se sente bem e começam a ocorrer milagres. Manifesta-se também a força capaz de curar as doenças das pessoas. Gradativamente, aqueles que se encontram infelizes passam a viver em condições melhores.

Do mesmo modo, ao pendurar na parede as caligrafias escritas por mim, as letras emitem raios de Luz, muitas vezes vistos por algumas pessoas. Sem dúvida, o lar torna-se alegre e, no caso dos agricultores, a colheita, imediatamente, torna-se farta. A transformação gradual do lar em Paraíso é um exemplo real, declarado em uníssono por muitos membros.

Sendo eu, como acabei de dizer, aquele que recebeu a missão de executar a misteriosa Obra Divina, creio que me foi concedida, na condição de representante de Deus, a proteção divina que me permite cumprir a grandiosa missão de salvar o mundo. Gostaria, portanto, que, primeiro, observassem bem as atividades da nossa religião daqui em diante, para depois fazer dela alvo de críticas. [...]

Por Meishu-Sama - O Pão nosso de Cada Dia, vol. 1 - poema 15

Publicado em 20 de novembro de 1950