CULTURA TOTALMENTE LIVRE DE DOENÇA, POBREZA E CONFLITO É, EFETIVAMENTE, A CULTURA DO PARAÍSO
Por: Meishu-Sama
Pelo fato de a nossa Igreja anunciar-se como religião, embora se diferencie das demais em certos aspectos, a sociedade acha que não passamos de mais uma nova seita em ascensão e limita-se a pensar dessa maneira.
Isso é compreensível, pois, até hoje, não surgiu nenhuma religião tão esplêndida como a nossa. Por não ser simplesmente uma religião que possa ser compreendida a partir do ponto de vista das religiões tradicionais, não encontrei uma denominação adequada e, sem alternativas, chamei-a Igreja Messiânica Mundial.
Por que será que não existe um nome apropriado para ela? É que até hoje não existiu, em absoluto, nada que apresentasse uma natureza semelhante à da nossa Igreja. Sendo assim, vou expor os pontos divergentes.
Nossa religião descobre todos os pontos falhos da cultura tradicional – inclusive os da própria religião – e se empenha em indicar com clareza a forma ideal de ser da verdadeira cultura. Ao mesmo tempo, mostra claramente o método para alcançá-la; por isso, trata-se de uma revolução cultural em grande escala.
Por conseguinte, quando o plano da nossa religião for do conhecimento do mundo inteiro, principalmente os intelectuais irão analisá-lo com grande interesse.
Desde os tempos antigos, em cada época, apareceram os precursores que, por várias vezes, realizaram obras notáveis e revolucionárias que beneficiaram a cultura, mas isso não ocorreu de forma abrangente. Portanto, em termos de perpetuidade, tais obras não foram suficientes.
Para comprovar essa realidade, basta observar o mundo contemporâneo. Entre aqueles que conseguiram prestar surpreendente contribuição e obtiveram resultados positivos e concretos por meio da revolução religiosa, estão Buda Sakyamuni e Jesus Cristo.
Contudo, tais resultados se limitaram à parte espiritual e posso dizer que, materialmente, a repercussão foi ínfima.
Além do mais, mesmo em termos de limite de atuação, esta se restringiu ao Oriente ou ao Ocidente. Naquela época, bem diferente dos dias de hoje, a cultura era bastante “infantil”, e os meios de transporte e as mínimas condições ainda não se encontravam suficientemente preparadas.
No entanto, levando em consideração que a cultura atual, que ultrapassou a primeira metade do século XX, alcançou definitivamente o progresso, creio que poderão concordar comigo que a grande revolução que pretendo realizar não constituirá jamais um mero sonho. [...]
Por Meishu-Sama - O Pão Nosso de Cada Dia, vol. 1 - poema 32 - trechos
Publicado em 25 de fevereiro de 1952