
"Como superei os sintomas dos transtornos neurológicos, por meio das práticas messiânicas, especialmente com a Coluna de Salvação do Belo"
Ricardo Braz Homci
IGREJA BELÉM - PA
Bom-dia a todos!
Tenho 15 anos e venho de uma família messiânica.
Gostaria de compartilhar como superei os sintomas dos transtornos neurológicos, por meio das práticas messiânicas, especialmente na Coluna de Salvação por meio do Belo.
Desde os dois anos de idade, apresentava alterações comportamentais que atrapalhavam a interação social e o aprendizado.
Eu tinha um olhar distante, era muito agitado e não atendia aos comandos das pessoas.
Fazia movimentos repetitivos com as mãos, emitia sons e ruídos aleatórios e tinha tremores.
O sono era atribulado e acordava diversas vezes durante a noite.
Na escola, não me concentrava; trocava letras e palavras na escrita e na leitura; fazia as atividades sem capricho e me levantava para atrapalhar os colegas.
Com os anos, fiquei impulsivo, questionador, não sendo capaz de aceitar regras e combinados.
Devido à minha forma de ser, sofria bullying por parte dos colegas, passando por agressões, tanto verbais quanto físicas.
Dessa forma, era inseguro, medroso e arredio.
Quando completei seis anos, meus pais buscaram avaliações e tratamentos com fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, neuropsicólogo e neuropediatra.
Os laudos indicaram DPAC (Distúrbio do Processamento Auditivo Central) em grau Severo.
Eu escutava os sons, mas tinha dificuldades de entendê-los e identificá-los.
Ao mesmo tempo, foi detectado o Transtorno do Espectro Autista e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Sendo assim, o neuropediatra cogitou a possibilidade do uso de medicamentos.
Diante dessa perspectiva, meus pais decidiram envolver-me mais ativamente nas práticas messiânicas.
Recebia em média cinco horas de Johrei por dia no lar e na unidade religiosa.
A alimentação era prioritariamente natural e orgânica, e comecei a dedicar com minha mãe na confecção das vivificações florais da igreja.
Todas as noites, eu lia dois Ensinamentos de Meishu-Sama e transcrevia alguns trechos.
No início da dedicação com as vivificações, cortava os galhos sem cuidado e ficava muito irritado, chegando a esmagar as flores.
No entanto, com o passar do tempo, fui mudando o sentimento.
Compreendi que a missão das flores era fazer a felicidade das pessoas e comecei a ter mais carinho e cuidado ao manuseá-las.
Com essas práticas, em aproximadamente um ano, apresentei uma evolução incrível.
O comportamento, a agitação e a concentração na escola melhoraram, bem como o relacionamento com professores e colegas.
Com isso, tive um grande avanço no aprendizado, aperfeiçoando a leitura e a escrita.
Os sons, os ruídos e o olhar distante foram diminuindo, e os movimentos repetitivos nas mãos e tremores no corpo desapareceram.
Diante de tanto progresso, em dezembro de 2017, aos nove anos, tive alta de quase todas as terapias, mantendo apenas as sessões com a fonoaudióloga.
Fui orientado a buscar novas atividades voltadas para esporte, música, entre outras ocupações, em que pudesse melhorar a socialização.
Sendo assim, em março de 2018, iniciei o estudo de violino.
A música me ajudou a desenvolver a disciplina, a atenção e a percepção sonora.
Hoje, o comportamento na escola é normal; fiz muitos amigos e sou elogiado pelos professores.
Obtenho notas máximas em redação e sou medalhista nas olimpíadas brasileiras de Educação Financeira, Matemática e Astronomia.
Em casa, passei a ser mais colaborativo nas atividades domésticas.
Toco violino no coral da igreja e participo da Orquestra de Cordas da Escola de Música da Universidade Federal do Pará.
Estou no nível avançado do curso de Ikebana e continuo dedicando com as flores.
Recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em 30 de junho de 2020.
Diariamente, recebo em média uma hora de Johrei, bem como o ministro a amigos e familiares.
Já li todos os volumes da coletânea Alicerce do Paraíso, O Pão Nosso de Cada Dia, Os Novos Tempos e Reminiscências sobre Meishu-Sama.
Acredito que todas as mudanças só foram possíveis graças à prática constante do Johrei, da alimentação saudável, do estudo dos Ensinamentos e da arte de alto nível.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus familiares, aos ministros e aos professores de ikebana e de música, que me auxiliaram muito nesse processo.
Pretendo continuar dedicando e aprofundando os estudos de ikebana e violino, com o intuito de levar a Luz Divina por meio da arte às pessoas.
Muito obrigado.
__________________________
"Como o encontro com Meishu-Sama e com a arte da ikebana transformou o meu ser e destino"
Adriana Pinto Gonçalves Sanches Ribeiro
IGREJA NITERÓI - JOHREI CENTER RIOS DAS OSTRAS - RJ
Bom-dia a todos!
Sou membro da Igreja Messiânica há trinta e três anos.
Dedico atualmente como professora assistente de Ikebana Sanguetsu no Johrei Center Rio das Ostras, ligado à Igreja Niterói, no estado do Rio de Janeiro.
Gostaria de compartilhar como o encontro com Meishu-Sama e com a arte da ikebana transformou completamente o meu ser e destino.
Aos 18 anos, eu tinha uma filha de oito meses e engravidei novamente.
Eu era uma jovem rebelde, desregrada e desobediente. Por esse motivo, vivenciava muitas desavenças no lar.
Meus pais, por não aceitarem a situação, no final de 1989, me mandaram embora, e minha filha ficou morando com eles.
Mudei-me de cidade e fui trabalhar em uma casa de família, onde passei a residir. Contudo, o relacionamento com os patrões era bastante turbulento.
No início de 1990, uma vizinha, com quem conversava frequentemente, ao me ver sempre triste e chorando, me ofereceu Johrei.
Senti-me muito bem e, após três dias, fomos à unidade religiosa, que passei a frequentar diariamente.
Por não ter dinheiro para a condução, caminhava cerca de 40 minutos. Eu estava com oito meses de gestação.
Recebia em média uma hora de Johrei, dedicava na cantina e fazia as aulas de Princípios Messiânicos.
Após aproximadamente vinte dias, consegui alugar um quartinho humilde, construído de papelão e zinco, que era o que eu podia pagar.
Após pouco mais de uma semana, minha segunda filha nasceu.
A vizinha ia diariamente nos ministrar Johrei e assim que pude sair de casa, frequentava o Johrei Center duas vezes por semana.
Em agosto de 1990, tive a permissão de ingressar na fé messiânica.
Ministrava bastante Johrei, ofertava o donativo de gratidão e realizava diversas dedicações.
Em dezembro, inesperadamente meus pais me convidaram para passar o Natal com eles e nos reconciliamos.
No início do ano seguinte, arranjei outro emprego e pude alugar uma nova casa.
O tempo foi passando, tive mais dois filhos, mas os relacionamentos não duravam.
Por não suportar ser contrariada, sempre agia de forma inflexível e me colocava acima do companheiro no comando da casa.
Cada vez mais me tornava uma pessoa amarga, rígida e retraída.
Certo dia, em 2004, uma professora de Ikebana Sanguetsu, percebendo meu interesse pela flor, me convidou para fazer aulas de ikebana.
Aceitei e, gradativamente, fui sendo envolvida pela energia da flor.
Aos poucos, mudei o modo de ser, de falar e até meu semblante ficou mais leve.
Fiquei uma pessoa mais tranquila, dócil e sensível.
No final de 2005, conheci meu esposo. Eu o encaminhei à Obra Divina e, em 2009, nós nos casamos na Igreja.
No mesmo ano, assumi o compromisso de, em três meses, distribuir 20 mil miniarranjos florais, nas comunidades da cidade de Macaé, onde residia.
O objetivo era mudar a atmosfera espiritual desses locais.
Com muito amor e empenho dos membros, confeccionamos os arranjos e os distribuímos.
Ao mesmo tempo, buscávamos ministrar Johrei às pessoas.
Sentíamos a proteção de Meishu-Sama, pois transitávamos em segurança por locais que eram dominados pelo crime e tráfico de drogas.
Em pouco tempo, foram construídas creches, escolas e postos de saúde, transformando a realidade dessas comunidades.
Em 2010, resolvemos nos mudar para Rio das Ostras. Nos anos subsequentes, meu marido, meu filho mais novo e eu peregrinamos aos Solos Sagrados do Japão, entronizamos o Altar do Lar e adquirimos a casa própria.
Em 2018, tive a grande honra e felicidade de me tornar professora assistente de Ikebana Sanguetsu e, no mesmo ano, o filho mais novo ingressou no Seminário de Formação Sacerdotal da Igreja Messiânica.
Atualmente, dedico de maneira praticamente integral na Obra Divina. Vou à igreja todos os dias; atendo frequentadores; presto assistência religiosa e realizo as atividades ligadas à Academia Sanguetsu.
Meishu-Sama realmente mudou minha vida e a de minha família.
Saí de uma casa de papelão e zinco, de relacionamentos fracassados e de uma família desajustada para um lar verdadeiramente paradisíaco.
Além do mais, a Luz Divina gerada por meio do servir, purificou meu espírito e permitiu que eu encontrasse a felicidade, a gratidão e o compromisso para com o bem-estar do próximo.
Hoje, tenho a alegria de ver meus filhos, enteados e netos caminhando com Meishu-Sama.
Já tive a permissão de conduzir cerca de 24 pessoas à fé messiânica, entre familiares e amigos.
Quero continuar servindo à concretização do Paraíso Terrestre por meio da flor e das dedicações, contribuindo para a salvação do maior número de pessoas.
Muito obrigada.