"Como superei os sintomas dos transtornos neurológicos, por meio das práticas messiânicas, especialmente com a Coluna de Salvação do Belo"
Bom-dia a todos!
Tenho 15 anos e venho de uma família messiânica.
Gostaria de compartilhar como superei os sintomas dos transtornos neurológicos, por meio das práticas messiânicas, especialmente na Coluna de Salvação por meio do Belo.
Desde os dois anos de idade, apresentava alterações comportamentais que atrapalhavam a interação social e o aprendizado.
Eu tinha um olhar distante, era muito agitado e não atendia aos comandos das pessoas.
Fazia movimentos repetitivos com as mãos, emitia sons e ruídos aleatórios e tinha tremores.
O sono era atribulado e acordava diversas vezes durante a noite.
Na escola, não me concentrava; trocava letras e palavras na escrita e na leitura; fazia as atividades sem capricho e me levantava para atrapalhar os colegas.
Com os anos, fiquei impulsivo, questionador, não sendo capaz de aceitar regras e combinados.
Devido à minha forma de ser, sofria bullying por parte dos colegas, passando por agressões, tanto verbais quanto físicas.
Dessa forma, era inseguro, medroso e arredio.
Quando completei seis anos, meus pais buscaram avaliações e tratamentos com fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, neuropsicólogo e neuropediatra.
Os laudos indicaram DPAC (Distúrbio do Processamento Auditivo Central) em grau Severo.
Eu escutava os sons, mas tinha dificuldades de entendê-los e identificá-los.
Ao mesmo tempo, foi detectado o Transtorno do Espectro Autista e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Sendo assim, o neuropediatra cogitou a possibilidade do uso de medicamentos.
Diante dessa perspectiva, meus pais decidiram envolver-me mais ativamente nas práticas messiânicas.
Recebia em média cinco horas de Johrei por dia no lar e na unidade religiosa.
A alimentação era prioritariamente natural e orgânica, e comecei a dedicar com minha mãe na confecção das vivificações florais da igreja.
Todas as noites, eu lia dois Ensinamentos de Meishu-Sama e transcrevia alguns trechos.
No início da dedicação com as vivificações, cortava os galhos sem cuidado e ficava muito irritado, chegando a esmagar as flores.
No entanto, com o passar do tempo, fui mudando o sentimento.
Compreendi que a missão das flores era fazer a felicidade das pessoas e comecei a ter mais carinho e cuidado ao manuseá-las.
Com essas práticas, em aproximadamente um ano, apresentei uma evolução incrível.
O comportamento, a agitação e a concentração na escola melhoraram, bem como o relacionamento com professores e colegas.
Com isso, tive um grande avanço no aprendizado, aperfeiçoando a leitura e a escrita.
Os sons, os ruídos e o olhar distante foram diminuindo, e os movimentos repetitivos nas mãos e tremores no corpo desapareceram.
Diante de tanto progresso, em dezembro de 2017, aos nove anos, tive alta de quase todas as terapias, mantendo apenas as sessões com a fonoaudióloga.
Fui orientado a buscar novas atividades voltadas para esporte, música, entre outras ocupações, em que pudesse melhorar a socialização.
Sendo assim, em março de 2018, iniciei o estudo de violino.
A música me ajudou a desenvolver a disciplina, a atenção e a percepção sonora.
Hoje, o comportamento na escola é normal; fiz muitos amigos e sou elogiado pelos professores.
Obtenho notas máximas em redação e sou medalhista nas olimpíadas brasileiras de Educação Financeira, Matemática e Astronomia.
Em casa, passei a ser mais colaborativo nas atividades domésticas.
Toco violino no coral da igreja e participo da Orquestra de Cordas da Escola de Música da Universidade Federal do Pará.
Estou no nível avançado do curso de Ikebana e continuo dedicando com as flores.
Recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em 30 de junho de 2020.
Diariamente, recebo em média uma hora de Johrei, bem como o ministro a amigos e familiares.
Já li todos os volumes da coletânea Alicerce do Paraíso, O Pão Nosso de Cada Dia, Os Novos Tempos e Reminiscências sobre Meishu-Sama.
Acredito que todas as mudanças só foram possíveis graças à prática constante do Johrei, da alimentação saudável, do estudo dos Ensinamentos e da arte de alto nível.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus familiares, aos ministros e aos professores de ikebana e de música, que me auxiliaram muito nesse processo.
Pretendo continuar dedicando e aprofundando os estudos de ikebana e violino, com o intuito de levar a Luz Divina por meio da arte às pessoas.
Muito obrigado.