"Busquei forças em Meishu-Sama e coloquei minha vida em suas mãos."
PAULO VICTOR MARTINS FERREIRA - DIFUSÃO LITORÂNEA – MA
Bom-dia a todos!
Tenho 41 anos, e sou messiânico há 28.
Dedico como assistente de ministro e responsável pelo setor de assistência religiosa na Difusão Litorânea, em São Luís, Maranhão.
Cresci vendo o amor e a dedicação de minha mãe à Obra Divina, o que sempre me proporcionou segurança espiritual.
No entanto, eu não tinha disciplina com as práticas messiânicas e dedicava pouco tempo à espiritualidade.
Minha mãe, por outro lado, não media esforços para me manter no caminho da fé, dedicando na contabilidade e apoiando as atividades da Academia Sanguetsu.
Em janeiro de 2009, minha vida mudou radicalmente.
Ao retornar de uma festa com um primo, sofri um grave acidente automobilístico.
Um carro em alta velocidade, em sentido contrário e com os faróis desligados, colidiu com o nosso.
O impacto foi tão forte que o veículo em que eu estava capotou três vezes, ficando com os pneus para cima.
O tanque de combustível vazou, aumentando o risco de explosão.
Muitas pessoas se aproximaram para ajudar.
Meu primo sofreu apenas um corte na cabeça, e foi retirado com facilidade.
Eu fiquei preso às ferragens, inconsciente, sendo necessário acionar os bombeiros.
Fui resgatado e reanimado, mas o estado era crítico.
Ao chegar ao hospital ainda desacordado, recebi Johrei do ministro responsável pela unidade religiosa, que já havia sido informado do ocorrido.
Depois desse Johrei, vomitei uma grande quantidade de sangue, o que trouxe um fio de esperança à minha mãe.
O ministro explicou que aquela eliminação de sangue impuro era fundamental e se tratava de uma grande bênção.
Após os exames, recebi o diagnóstico de traumatismo crânioencefálico grave.
Os médicos alertaram que, se eu não saísse do coma dentro de dez dias, levaria uma vida vegetativa ou sofreria morte cerebral.
Desde a chegada ao hospital, recebi Johrei intensivo de familiares, ministros e missionários.
Em razão da descrença dos médicos quanto à minha recuperação, mesmo na UTI, foi liberado o acesso à visitação.
Assim, recebia assistência religiosa por cerca de cinco horas diariamente.
No quinto dia, ao receber Johrei com um ministro, ele chamou meu nome com firmeza, e acordei do coma instantaneamente.
Foi um milagre que impressionou a todos que estavam presentes.
Após trinta dias, recebi alta.
Todavia, apresentei sequelas severas.
Desequilíbrio motor; dificuldade de locomoção; fala, deglutição, paladar e olfato distorcidos; perda parcial da visão; paralisia facial; falta de apetite; agressividade e ansiedade.
Logo, iniciei as sessões de fisioterapia.
O prognóstico médico era desanimador.
Nunca mais teria uma vida ativa, e precisaria aprender a conviver com as limitações físicas e cognitivas.
Em fevereiro de 2009, recebi a segunda outorga, pois o Ohikari (Medalha da Luz Divina) havia se perdido no acidente.
Lembro-me que precisei de ajuda para subir e descer do Altar, tamanha era a falta de equilíbrio e coordenação.
Com a assistência de Johrei intensiva, e a oferta da gratidão monetária, em três meses, apresentei melhoras muito além das expectativas, que surpreenderam a todos.
Contudo, a equipe de profissionais se mantinha cética quanto até onde eu poderia chegar.
Eles diziam que, se tudo corresse muito bem, levaria pelo menos dez anos para eu recuperar parte da autonomia, e me aproximar de uma vida normal. Eu não aceitava aquele veredito.
Inconformado com a situação, busquei forças em Meishu-Sama e coloquei minha vida em suas mãos. A partir daí, decidi me desafiar por meio das práticas messiânicas.
Recebia Johrei intensivo em casa, e me empenhava para ir à igreja o máximo possível para praticar o Johrei e dedicar no que conseguisse.
Fazia fisioterapia duas vezes ao dia e, à noite, repetia os exercícios em casa. Empenhava-me ao máximo para me movimentar e fortalecer a musculatura para ganhar independência.
Mesmo com todas as dificuldades, reativei a matrícula na faculdade; voltei para o jiu-jitsu e fiz aulas práticas para habilitação, conseguindo ser aprovado após três tentativas.
Esse processo de superação trouxe uma autoconfiança fundamental para me restabelecer.
É difícil ter que reaprender a andar, a falar e até a comer aos 25 anos de idade.
Reconheci, no entanto, o grande milagre de ter sido salvo e decidi agradecer a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a oportunidade de um novo começo.
Entendi que aquele era o marco de minha transição da era da noite para a era do dia. Assim, determinei-me a viver cada dia em prol da construção do Paraíso Terrestre.
Ignorando as adversidades, servi em vários setores da Igreja: dediquei como responsável de jovens, oficiante, na locução, acompanhamento de pessoas entre outras atividades.
Gradativamente, recuperei o equilíbrio, as faculdades motoras, o paladar, o olfato e a fala. O resultado que eu alcançaria em pelo menos uma década, Meishu-Sama me concedeu em menos de dois anos.
Em 2011, graduei-me em Administração e, no mesmo ano, concluí o Programa de Formação Johvem 3.
Passei por intensos traumas emocionais, especialmente quando minha mãe, que sempre foi meu maior alicerce, faleceu de câncer em 2016.
Eu, que já havia perdido um irmão anos antes com o mesmo diagnóstico, sofri muito.
Contudo, por meio das dedicações e práticas messiânicas, superei a dor e me fortaleci.
Hoje, vivo de forma independente.
Restaram sequelas quase imperceptíveis, que em nada me limitam.
As funções cognitivas e neuromotoras foram milagrosamente restauradas, e sou estudo de caso para profissionais que me acompanharam.
Em minha missão, assisto muitas pessoas em estado gravíssimo, em que, muitas vezes, já foram desenganadas.
Entretanto, mediante tudo o que vivenciei, em momento algum duvido do poder de salvação de Meishu-Sama e mantenho a fé no Johrei até o fim.
Dessa forma, já tive a oportunidade de testemunhar inúmeros milagres que desafiam a compreensão humana.
Nesses momentos, a convicção em Meishu-Sama se aprofunda, e cresce a certeza de que o Johrei e as práticas messiânicas são o caminho infalível para a concretização do Paraíso na Terra.
Com esse sentimento, após o acidente pude encaminhar cerca de 200 pessoas à fé messiânica.
Renovo diariamente o compromisso de ser 100% Meishu-Sama, e colaborar para a concretização de seu grandioso plano: construir um mundo verdadeiramente feliz, onde reinem a saúde, a prosperidade e a paz.
Muito obrigado.
