Bom-dia a todos! 

Tenho 42 anos, sou messiânica há 24 e dedico como professora de Ikebana Sanguetsu no Johrei Center Cubatão, ligado à Igreja Santos, São Paulo.

Também sou professora da rede estadual de ensino.

No dia a dia de sala de aula, enfrento muitas dificuldades, pois leciono para jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica e condições familiares adversas, o que prejudica tanto a questão educacional quanto o desenvolvimento pessoal.

O trabalho torna-se ainda mais difícil pelo fato de o sistema de ensino da atualidade ser totalmente voltado para o materialismo, o que fomenta sobremaneira o egoísmo em cada indivíduo.

Ciente de que este método pedagógico está distante do ideal proposto por Meishu-Sama, que defende uma educação que contemple o ser humano integralmente, levando em consideração seus aspectos físicos, emocionais e espirituais, entendi que, como messiânica, deveria agir de forma diferente.

Para tanto, decidi começar modificando a postura para com os alunos, pois percebi que deveria falar com eles de maneira mais dócil e procurar entendê-los como seres humanos e não somente como estudantes.

Visando nortear minhas ações, busquei aplicar os Ensinamentos de Meishu-Sama que versam sobre a conduta do ser humano na sociedade e no trato com o próximo: Verdade e mentira; Bom senso; Teoria da harmonia; A defasagem do estudo; Senso de justiça; Bondade e cortesia, entre outros.

Entrava na sala de aula sorrindo, dava um boa-noite sincero e mudei a disposição das cadeiras, colocando-as em círculos, o que me permitia olhar para cada um.

Além disso, procurava ouvir os alunos com atenção, momento em que tentava oferecer o melhor direcionamento possível diante de suas aflições.

E assim comecei a conhecê-los melhor. Um dos casos que mais me marcou foi o de um aluno que não queria continuar os estudos, pois disse que não tinha futuro e que aquilo não mudaria sua vida.

Eu tentava incentivá-lo, apresentando o lado positivo das coisas. Baseada no Ensinamento de Meishu-Sama segundo o qual, nós podemos traçar o destino, alertava-o que cabia a ele quebrar o círculo vicioso e mudar seu futuro através dos estudos.

Além disso, colocava o nome dele no Altar e orava, materializando a gratidão por meio do donativo.

Ele ganhou novo ânimo, concluiu o ensino médio e atualmente cursa faculdade de Engenharia da Computação.

Uma aluna perdera um ente querido, entrou em depressão e se afastou da escola, afirmando que abandonaria os estudos.

Eu lhe enviava mensagens, perguntando como estava e pedi que fosse à escola assistir à minha aula, pois estava com saudades dela.

Nesse dia, preparei pequenas vivificações florais com o sentimento de agradecer a cada aluno.

Ela apareceu e ficou muito feliz com a flor e o carinho; voltou a frequentar as aulas, concluiu os estudos e atualmente cursa Enfermagem.

Essas e outras experiências começaram a ocorrer quando mudei minha atitude e pragmatizei os Ensinamentos de Meishu-Sama.

Dessa forma, aprendi a valorizar mais o ser humano. Ajudei os alunos a resgatar sua autoestima e os fiz acreditar que eram capazes de mudar seus destinos, pois muitos vinham de histórias tristes e não acreditavam que poderiam construir uma vida de felicidade.

Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas, aplicando os Escritos Divinos no meu trabalho.

Meu desejo é tornar-me uma professora cada vez mais espiritualista, para estar em total consonância com a educação da Era do Dia.

Muito obrigada.