Tenho 29 anos e sou messiânica há onze.

Em 2020, recebi uma ligação de meu pai, em que ele estava totalmente descontrolado, brigando e dizendo palavras negativas. Fiquei muito abalada, pois não havia feito nada para ele me tratar daquela forma.

Nós tínhamos uma relação complicada, principalmente por ele não ter participado de minha criação.

Ao conversar com o ministro, ele explicou que o conflito estava relacionado ao nível espiritual de nossos antepassados, sendo aquela ligação uma forma de pedido de ajuda por eu ser a única messiânica da família.

Naquela noite, pensei muito sobre isso e decidi fazer o maior esforço possível de gratidão monetária e intensificar as dedicações, com o objetivo de conduzir pessoas à fé messiânica.

Naquela semana, ofertei o donativo. No fim do mês, inesperadamente, fui desligada do emprego.

Mesmo com a incerteza financeira, em nenhum momento me arrependi do desafio de gratidão. Pelo contrário, continuei a ofertar com sinceridade, mesmo quando o único recurso disponível era o seguro-desemprego.

Ao mesmo tempo, dedicava integralmente na unidade religiosa, como se fosse um trabalho, colocando o Johrei e o encaminhamento no centro das atividades.

Após três meses e mais de cem currículos enviados, preocupei-me com a questão profissional. Todavia, continuei com as dedicações sem lamuriar.

Ao completar seis meses, recebi a última parcela do seguro-desemprego e, na mesma semana, a notícia de que havia sido aprovada em um emprego com salário e benefícios melhores que os anteriores.

No mesmo período, meu pai conversou comigo sobre nossa falta de convivência e me convidou para morar com ele, com o apoio de sua esposa e filhos. Com o objetivo de fortalecer nossa relação, aceitei o convite.

Vivemos juntos durante um ano. Pudemos nos conhecer melhor e aprofundar nosso elo. Após esse período, casei-me, mas mantenho contato frequente com ele e nossa relação é excelente.

Estou há quase cinco anos na mesma empresa, que me permite trabalhar no sistema de home office e me empenhar nas dedicações.

Por meio do servir à Obra Divina, já conduzi 122 pessoas à fé messiânica.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a permissão de vivenciar essas mudanças por meio do Johrei, do donativo de gratidão e do encaminhamento de pessoas.

Muito obrigada.