Tenho 26 anos.

Em 2005, após a separação de meus pais, carregava mágoas profundas em relação ao pai. Evitava contato, e as poucas conversas que tínhamos eram marcadas por discussões. Desde 2011, morava com minha avó paterna, com quem tinha muita afinidade. Ela sofria de diabetes e pressão alta, e eu me considerava responsável por cuidar dela.

No final de 2018, meu professor da universidade, ao saber da situação, foi até nossa casa ministrar Johrei. Na ocasião, minha avó, que também apresentava problemas de circulação, estava com uma inflamação na perna esquerda. Apresentava inchaço, vermelhidão, coceira e uma bolha infeccionada.

Ao receber Johrei, a bolha rompeu e expeliu muita secreção. Fomos ao médico, que explicou que o rompimento espontâneo da bolha evitou uma intervenção cirúrgica que poderia dificultar a cicatrização devido à diabetes.

Presenciando esse milagre, decidi receber o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em dezembro de 2018. Ia semanalmente à unidade religiosa, onde ministrava e recebia Johrei, dedicava na limpeza e no acompanhamento de pessoas.

Em fevereiro de 2024, minha avó partiu para o Mundo Espiritual.

Em julho daquele ano, ingressei no SILP (Servir Integral de Longo Período) no Solo Sagrado de Guarapiranga, dedicando em diversos setores: conservação, agricultura, jardinagem, paisagismo e reciclagem.

Durante uma Grande Reunião de Johrei, lembrei-me de minha avó e agradeci por tudo. Na mesma hora, recebi uma mensagem de meu pai, dizendo que me amava, que estava com saudades e me convidava para fazer uma viagem com ele. Entendi como uma manifestação clara do Mundo Espiritual.

No SILP, dentre outras coisas, aprendi a ser mais organizada, paciente, e a ter mais gratidão pelos familiares e antepassados.

Em novembro, após retornar do Solo Sagrado, viajei com meu pai pela primeira vez após mais de quinze anos. Conversamos e interagimos harmoniosamente.

Percebi que, ao mudar, pude transformar o destino.

Vou à unidade religiosa três vezes por semana, pratico o Johrei, leio os Escritos Divinos e assisto aos cultos pela Izunome.TV.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a oportunidade de vivenciar essa experiência e a permissão de servir à Obra Divina.

Muito obrigada.