Tenho 30 anos e, por ter sido criada em uma família messiânica, pude acompanhar e vivenciar inúmeras graças.

Desde criança, tenho grande interesse pelo Belo.

Percebia que, por meio das flores, a atmosfera do lar ficava diferente e a harmonia prevalecia. Desse modo, sentia a necessidade de manter a casa sempre ornamentada com flores.

Em várias fases da vida, nas quais enfrentei dificuldades para solucionar determinadas situações, recorri a elas.

Meus pais me contam que, por volta dos quatro anos de idade, apresentei um quadro de vômito e febre muito alta. Não dormia, parei de me alimentar, não me levantava e cheguei a não ter forças nem para falar ou responder a qualquer estímulo.

Fui levada ao médico, que afirmou ser um quadro viral, que não justificava internação. Foram apenas recomendados o aumento da ingestão de líquidos e o uso de medicamentos para baixar a febre e conter os vômitos.

Desta forma, meus pais decidiram aguardar 48 horas para iniciar os medicamentos e intensificaram as práticas messiânicas. Eu recebia pelo menos oito horas de Johrei da família e dos missionários que me prestaram assistência religiosa.

Após dois dias, meu pai me perguntou se havia algo que eu desejava comer ou fazer para me sentir melhor. Mesmo muito fraca, com grande esforço, respondi-lhe: “Flor, eu quero flor”.

Rapidamente trouxeram-me uma flor e a colocaram em um pequeno vaso ao lado da cama.

Dormi a noite toda. No outro dia, inacreditavelmente, comi bem e brinquei alegremente como sempre o fizera.

Não consigo imaginar a vida sem Meishu-Sama e sem as flores.

Por essa e outras experiências, acredito profundamente no poder de salvação por meio do Belo.

Hoje empenho-me na dedicação como monitora do Sanguetsu, a fim de levar a Luz Divina a muitas pessoas através da ikebana.

Agradeço profundamente a Deus e a Meishu-Sama a vida salva e as constantes bênçãos e proteção recebidas.

Muito obrigada.