Tenho 60 anos.

Entre 2008 e 2011, desenvolvi um intenso quadro depressivo e tomava remédios controlados.

Na época, tinha muitas dívidas que se arrastavam há quatorze anos e vivia conflitos familiares, sobretudo com minha mãe, o que me entristecia.

No final de 2011, durante uma das piores crises de depressão, recebi Johrei de uma amiga e fui orientada a manter a prática por trinta dias. Nesse curto período, melhorei expressivamente.

Desse modo, tomei a decisão de receber o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em janeiro de 2012, com o desejo de transmitir essa grande maravilha às pessoas.

Após isso, fui diminuindo os medicamentos e logo parei de utilizá-los.

Dedicava na ministração de Johrei, no servir, na limpeza, e participava dos cultos mensais do Solo Sagrado de Guarapiranga e da unidade religiosa. Concluí o Curso de Formação Missionária níveis 1, 2 e 3.

Gradativamente, assumi novas dedicações e responsabilidades na igreja.

O amadurecimento espiritual e as experiências com a prática da fé me permitiram entender melhor as pessoas, o que contribuiu para relacionamentos familiares e interpessoais mais harmoniosos e ricos de afeto.

Ganhei entendimento sobre a relação com minha mãe, e a gratidão por ela foi ressurgindo.

Em meados de 2014, fui agraciada com a venda de um terreno, cujo valor foi o suficiente para saldar todas as dívidas. Ofertei uma gratidão especial e reequilibrei-me financeiramente.

Em janeiro de 2021, entronizei o Altar da Luz Divina no lar.

Ao mesmo tempo em que dedicava, busquei aperfeiçoar meus sentimentos, pensamentos e ações. Percebia que cada purificação, além de me elevar espiritualmente, me qualificava para servir a Meishu-Sama.

Confesso que pensei que, para cuidar de pessoas, a vida deveria estar totalmente em ordem. Todavia, aprendi que nossa evolução é um processo e, quando nos dispomos a cuidar do próximo, mesmo diante das dificuldades, recebemos força e somos inevitavelmente protegidos por Deus.

Dessa forma, pude apresentar a igreja a dezenas de pessoas, das quais aproximadamente 60 se tornaram messiânicas.

Em março de 2025 tornei-me ministra assistente e atualmente dedico quase todos os dias como auxiliar do ministro responsável pela igreja.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a permissão de vivenciar tão grandiosas experiências.

Continuarei servindo em prol da salvação de pessoas para que estabeleçam o Paraíso em suas vidas, assim como se deu comigo.

Muito obrigada.