Tenho 56 anos e sou messiânica há 28.

Moro com minha mãe, que não é messiânica. Sempre tivemos dificuldades em diálogos claros e harmoniosos. Eu a considerava muito autoritária e inflexível. Em decorrência disso, em alguns momentos, entrávamos em atrito.

Em 2022, passei por problemas financeiros devido à perda do benefício que eu recebia e por não encontrar emprego. Com isso, ela me culpava, o que me deixava muito magoada e ressentida por não me compreender e me apoiar nas dificuldades.

Com o desejo de melhorar nossa relação, em janeiro de 2024, participei da dedicação de servir integral durante dez dias na igreja.

Diariamente, recebia e ministrava em média quatro horas de Johrei; dedicava na liturgia e na limpeza; lia os Escritos Divinos por uma hora; preenchia o formulário de pedido de prece e fazia oração no Altar.

A cada dia, surgia uma nova percepção e compreensão diante das adversidades. Percebi que estava alimentando sentimentos negativos que me impediam de crescer espiritualmente.

Assim, passei a me questionar se estava realmente construindo o paraíso dentro de mim e no lar.

Finalizei o aprimoramento com mais leveza e disposição para mudar as atitudes e comportamento.

Em casa, passei a colocar amor nas tarefas realizadas, fossem as compras do mercado, o preparo da alimentação, o pagamento das contas, ou a limpeza do lar.

Enfim, mudei o sentimento de fazer por obrigação para o de servir com gratidão.

Com isso, reconheci e valorizei tudo o que ela me proporcionou: moradia, ajuda financeira, auxílio nos cuidados com meu filho e, sobretudo, a vida.

Gradativamente, comecei a aceitar e amar minha mãe como ela é, e a mágoa que eu sentia se transformou em gratidão.

Atualmente nossa relação melhorou consideravelmente, o que me deixa muito feliz.

Com essa experiência, constatei que o Johrei e as práticas messiânicas têm o poder de nos transformar de dentro para fora e de construir o Paraíso ao nosso redor.

Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de fazer parte da Obra Divina.

Muito obrigada