Tenho 41 anos e nasci em um lar messiânico. Participava de diversas atividades na igreja. Contudo, devido às adversidades cotidianas, nós nos afastamos em 2014.

Em março de 2020, fomos surpreendidos com o confinamento devido à pandemia.

Eu possuía duas empresas prestadoras de serviços na área de eventos: uma produtora e um buffet, que foram altamente afetadas e tiveram os contratos cancelados.

Algumas semanas depois, reabrimos no formato de delivery.

No entanto, as vendas não eram suficientes para garantir o aluguel e a folha de pagamento dos funcionários. Sendo assim, acumulei muitas dívidas.

Em abril, meu pai adoeceu e, após sete dias internado, faleceu devido a complicações da Covid-19.

Envolvidas pela dor, eu e minha mãe nos reaproximamos da fé e retomamos as práticas messiânicas, para buscar forças e compreensão.

Líamos os Escritos Divinos, ministrávamos uma hora de Johrei diariamente e assistíamos aos cultos matinais.

Ao nos verem ministrando Johrei, funcionários e sócios começaram a pedir para recebê-lo também.

Mesmo com dificuldades, ofertava o donativo em agradecimento à vida e às purificações.

Com a reabertura das unidades, em junho de 2021, passei a dedicar na recepção e minha mãe, na comunicação e ensino.

Nesse período, um tio, uma tia e uma sócia passaram a frequentar a igreja.

Em 2022, os eventos retornaram de forma intensa. Clientes antigos e novos nos procuraram em grande demanda para fechar contratos.

Finalmente, após dois anos e meio, recuperei o crédito com as instituições financeiras e pude honrar os financiamentos mensalmente.

No início de 2023, ofereci aos colaboradores um bônus salarial e ofertei um donativo especial.

O tio foi outorgado em junho de 2023. A tia e a sócia seguem frequentando a Igreja.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a permissão de servir na Obra Divina.

Dedico como assistente de ministro e quero empenhar-me na salvação de pessoas.

Muito obrigada.