Sou natural da Bolívia e me tornei messiânico na cidade de Cochabamba, em 2000. Devido ao fechamento da unidade religiosa em 2006, afastei-me das dedicações. Com o tempo vieram as purificações.

Eu trabalhava, mas o dinheiro era insuficiente. Assim, começamos a purificar financeiramente. Tivemos que vender bens e objetos para nos manter.

Em 2018, minha mãe ficou doente, vindo a falecer um ano depois. Vi-me completamente sozinho, sem trabalho e abalado emocionalmente.

Em outubro de 2020, tive um sonho em que ela dizia: “Filho, se está em perigo, você sabe o caminho. Coloca o seu Ohikari”.

A unidade religiosa mais próxima se localizava em La Paz, a aproximadamente oito horas de distância. Decidido a cumprir a missão, minha tia pagou a passagem e peregrinei à unidade em fevereiro de 2021.

O ministro me orientou a retornar às práticas da fé, o que fiz imediatamente. Estudava os Escritos Divinos, ministrava Johrei e distribuía miniarranjos florais onde eu morava.

Quatro meses depois, recebi a ligação de uma empresa me chamando para trabalhar como supervisor. Quando recebi o primeiro salário, fui à unidade religiosa e ofertei um donativo de gratidão especial.

Viajava todos os meses para assistir ao culto mensal e dedicava na limpeza. Encaminhei duas pessoas - uma delas, hoje, é minha esposa - e fui instrumento para o retorno de um membro afastado.

Em março de 2022, um amigo me convidou para morar e trabalhar no Brasil na minha área de formação, como engenheiro eletrônico.

Entendendo ser uma boa oportunidade de crescimento profissional e pessoal, aceitei a proposta e mudei-me com a família. Atualmente, estou equilibrado financeiramente.

Dedico como assistente de família, além de servir em diversos setores da unidade religiosa e participar do Programa de Formação Johvem 3.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados por fazer parte desta grandiosa obra de construção do Paraíso Terrestre.

Muito obrigado.