Sou da cidade de Itanhaém, em São Paulo, mas resido no Japão há trinta anos.

Tornei-me membro da Igreja Messiânica onze anos atrás; porém, minha prática religiosa se resumia a assistir aos cultos mensais e receber Johrei.

Raramente realizava outras práticas como: ministrar Johrei; ler os Escritos Divinos; oferecer o donativo de gratidão e encaminhar pessoas.

Em dezembro de 2020, fui convidada para fazer o curso de Princípios Messiânicos na modalidade EaD (Ensino a Distância), promovido pelo Setor de Ensino Religioso da Igreja do Brasil, pois nunca me aprofundara no estudo dos Ensinamentos de Meishu-Sama.

Após o término das aulas, em fevereiro de 2021, iniciei o curso de Espiritualidade Messiânica - Nível 1 - EaD, em uma turma-piloto para membros brasileiros residentes no exterior.

Com isso, compreendi melhor o processo de purificação e determinei-me a realizar as práticas básicas com mais constância e a vivenciar os Ensinamentos de Meishu-Sama de forma mais pragmática.

No mesmo período, iniciei um processo de purificação no serviço. Fui remanejada para uma nova seção em que um dos colegas estava sempre irritado e descontente.

Ele entrava frequentemente em atrito com os funcionários e superiores, o que criava um mal-estar generalizado.

Embora o conflito não fosse diretamente comigo, fiquei abalada emocionalmente e, por vezes, chorava de angústia com a situação.

Criei um bloqueio tão grande, que cada vez que ele me dirigia a palavra, entrava em pânico, perdia a concentração e não conseguia mais trabalhar. Passei a não falar com ele e a ignorar sua presença.

Comuniquei a ministra do Johrei Center e ela me orientou a refletir sobre o que eu precisava aprimorar com a situação e como eu poderia fazê-lo feliz.

Lembrei-me de que ele cuida sozinho dos pais, que estão doentes, e talvez este fosse um dos motivos de sua constante irritação.

Na empresa, ficava sempre isolado e excluído, pois, por achá-lo ranzinza, as pessoas não se aproximavam dele.

Assim sendo, busquei desenvolver a empatia, coloquei-me em seu lugar e comecei a entender a razão de sua amargura; então, toda vez que o via irritado, eu perguntava a Meishu-Sama como eu poderia fazê-lo feliz e orava por ele.

Procurei tratá-lo com docilidade e conversar mais com ele.

Fazia mitamamigaki (dedicação de limpeza como polimento da alma) no local de trabalho antes do começo do expediente, com o objetivo de gerar Luz para purificar e harmonizar o ambiente.

Gradativamente as coisas foram melhorando, e hoje nosso convívio é completamente diferente: trocamos ideias sobre o trabalho e até damos risadas juntos.

Ele mudou sua postura com os colegas e superiores, o que modificou completamente o clima do setor.

Aprendi o quanto eu era rancorosa, julgava e me afastava das pessoas. Hoje vejo que ainda tenho muito o que evoluir, mas seguindo os passos e os Ensinamentos de Meishu-Sama, estou certa de que vou me aprimorar cada vez mais.

A leitura dos Escritos Divinos, o conteúdo apreendido em cada aula dos cursos do Ensino Religioso da Igreja e as orientações da ministra me fizeram despertar para o que é a verdadeira fé messiânica.

Sinto-me imensamente grata a Deus e a Meishu-Sama por ter meu sentimento transformado e ter encontrado o propósito de vida: ser útil à obra de salvação e concretização do Paraíso Terrestre.

Muito obrigada.