Sou jornalista e faço serviços na área de audiovisual há vários anos.

Contudo, mesmo antes da pandemia, já passava por dificuldades financeiras e não conseguia pagar algumas contas.

Dedicava com muito afinco com o objetivo de mudar essa realidade, por meio da ministração de Johrei na igreja, do mitamamigaki (dedicação de limpeza como polimento da alma) e da assistência religiosa.

O ministro sempre me orientava sobre a importância de sair da zona de conforto e buscar trabalhos em áreas diferentes, a fim de abrir um novo caminho profissional.

No entanto, apresentava resistência em buscar alternativas devido ao orgulho, e tinha vergonha de trabalhar em algo que não fosse dentro da minha área.

No final de semana anterior à decretação das medidas de quarentena, participei de um aprimoramento no Solo Sagrado de Guarapiranga.

Logo no primeiro dia, durante o café da manhã, tive oportunidade de conversar com um ministro sobre minha purificação.

Ele me falou sobre o donativo de gratidão e me deu várias recomendações baseadas em circunstâncias de sua vida e nos Ensinamentos de Meishu-Sama.

O mais interessante foi quando ele reforçou que eu deveria estar aberto a outras oportunidades de trabalho que não estivessem necessariamente dentro da minha área profissional, e que eu não deveria deixar o orgulho ser maior que a vontade de superar as dificuldades.

Imediatamente lembrei-me das orientações que já vinha recebendo e entendi que não era por acaso que Meishu-Sama estava me orientando exatamente sobre o mesmo ponto no Solo Sagrado.

Ao retornar, os poucos trabalhos que ainda tinha, foram cancelados devido ao início da quarentena.

Sem nenhuma fonte de renda para alimentar a mim, meu filho e minha mãe, que moram comigo, não tive mais dúvidas.

Decidi que iria superar o orgulho e oferecer serviços às pessoas impossibilitadas de sair de casa para ir ao mercado, à farmácia, passear com animais de estimação, lavar o carro, enfim, o que fosse necessário para ajudá-las.

Divulguei ao máximo meus serviços por meio das redes sociais e avisei os vizinhos. Confesso que, nas primeiras vezes, foi bastante desafiador.

Todavia, com o tempo, passei a me sentir feliz por estar sendo útil às pessoas. Pude sentir a felicidade em todos aqueles que me chamavam, e a gratidão de cada um me fez sentir muito bem. Dessa forma, fazia tudo com mais alegria e espírito de servir.

Com isso, comecei a ser muito solicitado e o telefone não parava de tocar. Cheguei até a aparecer em uma nota de jornal sobre minha reinvenção profissional devido à pandemia.

Fazia donativo de tudo o que recebia e mantive as práticas messiânicas no lar. Por meio desses trabalhos, consegui pagar as contas e dar à minha família um pouco mais de conforto.

Atualmente, com a reabertura gradual do comércio e uma menor restrição de circulação de pessoas nas ruas, tenho feito menos os serviços de entrega. Por outro lado, os trabalhos em minha área aumentaram, o que me possibilita manter as finanças equilibradas.

Sou muito grato a Deus e a Meishu-Sama, pois com essa purificação aprendi a exercitar a humildade através do servir ao próximo.

Comprometo-me a qualificar-me espiritualmente por meio da leitura dos Escritos Divinos, das dedicações e da oferta do donativo de gratidão, para que possa ser cada vez mais útil a Deus e ao meu semelhante.

Muito obrigado.