Trabalho em um Centro de Educação Infantil e, durante a semana, saio de casa, pela manhã bem cedo e retorno somente à noite. Por esse motivo, quase não tenho tempo para ministrar Johrei a meus familiares. Minha mãe, minha irmã e meu filho são membros da igreja, mas não se encontravam ativos nas dedicações.

Em meados de março, por conta da pandemia do coronavírus, fui liberada do serviço.

Achei muito bom, pois ficaria mais tempo em casa, podendo me dedicar mais à minha família, pensando que seria fácil. No início, tudo transcorreu bem; porém, com o passar dos dias, a situação começou a mudar. Minha mãe estava sempre irritada e esbravejava por qualquer coisa, o que me deixava muito nervosa também. Mesmo estando em casa, eu quase não via meus familiares, pois, entristecida pela atmosfera de desarmonia, passava a maior parte do tempo no quarto. Eu só queria voltar logo a trabalhar e a dedicar no Johrei Center.

Comecei a assistir aos cultos diários pela Izunome.TV e a ler os ensinamentos de Meishu-Sama. Objetivando a formação do lar paradisíaco e a união familiar, decidi convidar minha família para realizarmos reuniões de Johrei.

Antes de termos a primeira reunião, fizemos um mitamamigaki (dedicação de limpeza) no quintal. Separamos e vendemos os materiais recicláveis, e revertemos o valor arrecadado em donativo de gratidão. A reunião de Johrei foi ótima e fiquei muito feliz em ver minha família participando.

Passamos a realizar as reuniões todas as quartas-feiras e, nos outros dias da semana, não deixamos de ministrar Johrei uns aos outros, bem como de assistir às transmissões dos cultos. Com isso houve uma completa transformação no ambiente familiar. Todos estão mais tranquilos, convivendo em harmonia, e meus irmãos estão
até participando das tarefas domésticas. Meu pai, que vinha sofrendo com muitas dores no joelho e nas costas há cerca de um ano, e vivia à base de medicamentos, com o recebimento diário do Johrei, apresentou uma grande melhora e hoje não tem nenhuma dor.

Ao vivenciar o isolamento social, pude aproximar-me da minha família e implementar as práticas messiânicas em casa, transformando a atmosfera espiritual de nosso lar e tornando-o uma pequena parcela do Paraíso.

Com essa experiência, aprendi que o Paraíso Terrestre começa dentro de casa e que a prática do amor altruísta deve iniciar na família, para então se expandir pela humanidade.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados o aprendizado e a permissão de poder dedicar na Obra Divina, com meus familiares.

Muito obrigada.