Sou formada em Arte e Música e trabalho como professora concursada do estado do Pará.
Em julho de 2018, estava assistindo ao jogo de futebol e, de repente, comecei a enxergar as linhas de marcação do campo em forma de zigue-zague. Tudo que continha uma linha reta, se deformava e se movimentava com muita rapidez.
Ao consultar um oftalmologista, foram constatadas lesões na retina em ambos os olhos. Não foi recomendado tratamento, apenas o acompanhamento do quadro com exames periódicos.
Ao mesmo tempo, intensifiquei o recebimento de Johrei, chegando a oito horas em um só dia. Recebia em casa, do marido e da filha, e nas reuniões de Johrei na igreja.
Em agosto de 2019, ao assistir a uma apresentação do Coral Mokiti Okada na Igreja, senti imensa vontade de fazer parte do grupo. No mesmo ano, fui convidada para dedicar como regente do coral e ser membro da comissão artística.
No ano seguinte, devido à pandemia de Covid-19, dedicamos de forma remota. Nesse período, as deformações visuais foram amenizando, só se manifestando sutilmente em momentos de muito estresse.
Em outubro de 2022, fui submetida a diversos exames e diagnosticada com Síndrome de Stargardt, uma síndrome genética que ataca a região central da retina. A doença não possui tratamento e avança de forma agressiva, podendo levar ao comprometimento parcial da visão.
Contudo, em mim, a patologia se manifestou fora dos padrões, pois as lesões não atingiram a visão central. Atualmente, o nervo ótico central segue com suas funções intactas, possibilitando-me enxergar até pequenos detalhes, sem deformações.
Comprometo-me a continuar servindo à Obra Divina e encaminhar o maior número de pessoas através da arte.
Muito obrigada.