Ao mesmo tempo, meu avô materno fora diagnosticado com aplasia medular, em que a medula óssea deixa de produzir as células do sangue e fica repleta de tecido gorduroso. Ele tinha fraqueza, intensas dores pelo corpo, e perdeu muito peso.
Uma senhora, conhecida da família, nos ofereceu Johrei e ministrou-o à minha mãe.
Ao término, minha mãe dormiu por aproximadamente duas horas, algo inédito, pois ela cochilava por uns quinze minutos e despertava devido às dores no estômago. Ao acordar, pediu sopa, o que surpreendeu a todos.
Essa senhora solicitou assistência religiosa, e um membro ministrava Johrei à minha mãe e ao avô todos os dias.
Em uma semana, ela já podia levantar-se e comer alimentos leves. Após um mês, restabeleceu-se por completo.
A melhora do avô foi progressiva. Em poucos meses, ficou tão bem, que retornou ao trabalho como garimpeiro.
Passei a frequentar a igreja com eles diariamente. Eu vivenciava uma fase de muitas incertezas sobre estudos e profissão, e constatava que o Johrei me acalmava e me direcionava.
Passei no primeiro vestibular para o curso de Matemática em janeiro de 1978 e estava maravilhada com o poder da Luz Divina.
Com tantas graças, em 1978, meus pais e o avô receberam o Ohikari (Medalha da Luz Divina).
Em julho do ano seguinte, eu fui outorgada e passei a dedicar ativamente na difusão da fé messiânica, tendo sempre o Johrei como ponto de referência.
Em 2019 recebi o título de ministra assistente e intensifiquei o servir à Obra Divina.
Durante esses quarenta e cinco anos, passamos por grandes desafios. Centralizados nas práticas messiânicas, aprendemos a ser gratos e superamos a todos eles.
Hoje, já estamos na quarta geração de messiânicos.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama o aprendizado, a evolução, a proteção e a permissão de continuar servindo à Obra Divina.
Comprometo-me a contribuir para concretizar o Paraíso Terrestre, com muita sinceridade e amor.
Muito obrigada.