Fui diagnosticada com líquen plano (doença inflamatória que afeta pele, unhas, couro cabeludo e, eventualmente, a boca e os genitais).
Da cintura para baixo, não havia lugar onde não houvesse feridas. Elas doíam muito, coçavam e exalavam odor intenso e desagradável.
Após cerca de um ano de tratamento, o médico informou que eu já tomara todos os medicamentos indicados, mas o meu corpo não reagia.
Eu já morava no Rio de Janeiro, mas minha família é do Maranhão.
Por volta de agosto de 1995, meu irmão, que era messiânico há mais de dez anos com a esposa, me chamou para ir a São Luís, pois eles me levariam para conhecer a igreja e o Johrei.
Aceitei o convite e, após dois dias, viajei. Fui apresentada à ministra responsável da unidade religiosa de quem recebi o primeiro Johrei. Por sua orientação, eu chegava na igreja para o culto matinal e só saía após o encerramento.
Lá, recebia Johrei de maneira praticamente ininterrupta; até quando me alimentava, havia alguém me ministrando Johrei.
Com essas práticas, o resultado foi impressionante! Em apenas dez dias, não havia mais nenhuma ferida. Elas secaram completamente.
Dei-me conta da grandiosidade do Johrei. Transmitir a Luz Divina é uma dádiva permitida por Deus e Meishu-Sama, pois capacita pessoas comuns a tirar seu semelhante do sofrimento e conduzi-lo à felicidade.
Com esse sentimento, iniciei as aulas de Princípios Messiânicos e tive a permissão de ser outorgada com o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em 25 de outubro de 1995.
A partir de então, defini minha meta de vida: salvar as pessoas por meio da Luz do Johrei.
Minha alma se preenchia de uma profunda alegria a cada vez que apresentava alguém a Meishu-Sama, e a Luz proporcionada por essa dedicação passou a ser meu alimento espiritual.
Em 2020, com o isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19, passei a ter dificuldades de apresentar pessoas a Meishu-Sama.
Com o retorno parcial das atividades presenciais, no início de 2021, voltei a dedicar no Johrei Center. Mesmo assim, o desânimo continuava.
Não tinha forças para acompanhar os frequentadores e de falar sobre Meishu-Sama às pessoas.
Em novembro de 2022, o quadro acentuou-se: comecei a sofrer com crises de ansiedade e depressão e cheguei a fazer uso de medicamentos.
Foi nesse período que, assistindo aos cultos pela izunome.TV, percebi que, em muitas ocasiões, as transmissões eram realizadas de locais longínquos. Com isso, eu comecei a pensar: "Se a Luz de Deus chegou até lá, é porque alguém levou".
Isso me fez retornar ao sentimento inicial, em que buscava, de todas as formas possíveis, mostrar a salvação às pessoas. Assim, intensifiquei as dedicações e me comprometi a acompanhar pessoas à fé. Ia à igreja todos os dias, ministrava bastante Johrei e atendia os visitantes de primeira vez com muito amor.
No dia da cerimônia de outorga, tive a grande alegria de apresentar sete novos membros à fé messiânica. Em janeiro de 2023, encaminhei mais quatro almas de ouro e, em fevereiro, outras cinco pessoas que acompanhei, foram outorgadas.
Quando intensifiquei as dedicações e assumi o compromisso de salvar o próximo, tudo se transformou. A ansiedade e a depressão desapareceram, e minha natureza alegre ressurgiu.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a minha vida e a permissão de servir na expansão da fé messiânica em prol da concretização do Paraíso Terrestre.
Muito obrigada.