O Johrei deve ser solicitado — Por uma ministra
Por: Reminiscência
Houve uma época (1942–1943) em que minha condição física estava tão precária que, se não recebesse Johrei de Meishu-Sama quando havia os encontros, o sofrimento era insuportável. Contudo, por ele estar sempre muito ocupado, eu fazia cerimônia.
Uma vez, meu sofrimento chegou a tal ponto, que não aguentei e acabei pedindo-lhe Johrei.
Meishu-Sama me disse: “Era bastante penoso olhar para você. Eu pensava comigo mesmo: ‘Hoje ela vai pedir, hoje ela vai pedir Johrei’, mas você não pedia. Fazer cerimônia é pecado, sabia? Eu não posso oferecer-lhe Johrei. O Johrei deve ser ministrado quando a pessoa o solicita. Se você não pede, eu fico em apuros!”
E continuou: “Se a questão se limitasse ao seu corpo, não haveria tanta importância. Contudo, no momento Deus está atuando por meio do seu corpo físico. Caso haja algo e você vá para o Mundo Espiritual, não imagina o quão grande transtorno causará a Deus. Seu corpo é como se fosse um cartaz da Igreja. Não há a mínima necessidade de fazer cerimônia. Aliás, você precisa receber Johrei; caso contrário, me trará problemas.” Assim, Meishu-Sama me transmitiu essas valiosas palavras.
Houve também uma época, no Tozan-so, em que Meishu-Sama se encontrava com seus discípulos nos jardins. Em tais ocasiões, em vista da minha limitação física, ele sempre mandava trazer uma cadeira para mim. Ele realmente compreendia o sofrimento das pessoas, tratando-as com profunda consideração. Com isso, surgiu naturalmente em mim o desejo de servi-lo.
Relato de uma Ministra – Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol. 1, relato 100