Ajoelhou-se aos pés de Meishu-Sama — Por um presidente da Igreja
Por: Reminiscência
O fato a seguir ocorreu por volta de 1949, época em que Meishu-Sama já morava no Hekiun-so, e os encontros eram realizados na Sede Provisória, situada no bairro de Shimizu, em Atami.
Meishu-Sama vinha até Shimizu e, após os encontros, sempre ministrava Johrei individualmente àqueles que lhe faziam solicitação especial. Se não me engano, eram os dirigentes e chefes de Igreja que faziam esse tipo de pedido.
Normalmente alguém trazia a marmita do almoço de Meishu-Sama e depois retornava ao Hekiun-so. Em sua rotina diária, Meishu-Sama permanecia na Sede Provisória até às três horas da tarde, encontrando-se com várias pessoas. Às vezes, ia ao Solo Sagrado de Atami e de lá retornava ao Hekiun-so.
Em uma dessas ocasiões, Miyako, filha de Meishu-Sama, sentiu-se mal subitamente e telefonaram no mesmo instante a Meishu-Sama, que estava em Shimizu. Como recebemos o comunicado de que ele retornaria imediatamente, Miyoko, uma servidora, ficou esperando-o à entrada do Hekiun-so.
Meishu-Sama chegou em seguida, ofegante e bastante apressado. Ao ver Miyoko, que o esperava à entrada com uma fisionomia saudável, disse: “Ah! Você já melhorou? Que bom!” Meishu-Sama havia confundido o nome da servidora com o da filha, que eram muito parecidos, e pensou que era a servidora que estava passando mal.
Miyoko esclareceu: “Não sou eu. É sua filha Miyako.” E ele respondeu aliviado: “Ah, é a Miyako?” Vendo tal reação, Miyoko, que pensava que Meishu-Sama havia voltado por causa da filha, constatou que ele retornara correndo, pensando que fosse ela, uma simples servidora. Além de tudo, o percurso de Shimizu até o Hekiun-so é uma ladeira, e até nós ficamos ofegantes se a subimos rapidamente.
Ao sentir o amor de Meishu-Sama, que correra para lhe ministrar Johrei, Miyoko ajoelhou-se aos seus pés, achando não ser merecedora de tamanha consideração.
Por um Presidente da Igreja
Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol. 1, relato 96