BUSQUEMOS CAUSAR BOA IMPRESSÃO ÀS PESSOAS
Por várias vezes, observei que, ao receber visitas especiais no Museu de Arte de Hakone, Meishu-Sama as recepcionava com esmero e atenção em todos os sentidos. Preparava não somente as obras a serem expostas, mas verificava até mesmo se havia sujeira nas placas explicativas.
Ele próprio escolhia as caligrafias ou pinturas a serem penduradas, os utensílios, o vaso ou o biombo a serem expostos no tokonoma do segundo andar. Por fim, vivificava as flores. Às vezes, quando tinha pressa, ele mesmo apanhava a vassoura e fazia a limpeza do local.
Certo dia, preparei as almofadas que as visitas usariam no segundo andar do museu; porém, coloquei dois tipos de almofadas diferentes. Meishu-Sama chamou minha atenção: "Quem se sentar na almofada mais confortável se sentirá bem; mas o mesmo não se sucederá com aquele que se sentar na outra almofada, não acha?" Imediatamente, procurei substituí-las.
Meishu-Sama constantemente nos ensinava que devíamos esforçar-nos para causar uma boa impressão às pessoas. Ele mesmo estava sempre agindo dessa forma.
Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol. 2 - relato 318
Por um dedicante do Museu de Arte