Escritos Divinos

Ensinamento do dia

RELIGIÃO CRIADORA DE PESSOAS FELIZES (Terceira parte)

Por: Meishu-Sama

[...] Felizmente, com o advento da democracia, a liberdade religiosa foi estabelecida.

Por esse motivo, diferentemente da situação anterior ao término da Segunda Guerra Mundial, agora, vivemos uma época abençoada e conseguimos livrar-nos de uma fatal perseguição religiosa.

Assim sendo, tendo a retidão e a justiça como princípios norteadores, estou, passo a passo, eliminando o mal e avançando em direção ao bem.

A seguir, tratarei da questão da felicidade do ser humano.

Obviamente, é o bem que possibilita a criação da felicidade, sendo desnecessário dizer que, para fazer o bem prevalecer, deve-se ter força suficiente para vencer o mal. Entretanto, até agora, as religiões careciam dessa força; por conseguinte, não proporcionavam a felicidade verdadeira.

Foi a teoria da Iluminação do budismo que correspondeu aos anseios do povo, que já tinha desistido da matéria e desejava, ao menos, alcançar a paz espiritual.

No cristianismo, por outro lado, pregou-se a resignação por meio da expiação, a exemplo de Jesus Cristo. E a conhecida frase: "(...) A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra" refere-se ainda ao princípio de não resistência, isto é, ao espírito de derrotismo diante do mal.

Como as religiões tradicionais não conseguem vencer o mal em termos materiais, criou-se a teoria da negação das graças recebidas nesta vida.

Não é de estranhar o surgimento da classificação de superior para a religião que visa à salvação do espírito, e de inferior, para aquela que proporciona também as graças recebidas nesta vida. Contudo, essa teoria não passou de um recurso até determinada época. Darei alguns exemplos.

Mesmo torturadas por uma doença prolongada, há pessoas que se dizem satisfeitas, alegando que estão salvas, quando, na realidade, estão apenas resignadas, sufocando seus verdadeiros sentimentos. Isso significa enganar a si mesmas.

Na realidade, é o restabelecimento da saúde que faz nascer a autêntica satisfação. [...]

Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 1

Publicado em 10 de junho de 1953

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