DEUS É JUSTO E CORRETO (1ª PARTE)
Por: Meishu-Sama
A essas alturas, pode soar estranho afirmar que Deus é justo e correto. Contudo, insisto nesse ponto, pois não só as pessoas em geral, mas até ministros religiosos e fiéis se esquecem disso.
Escrevo sobre esse tema porque, apesar de nossa religião enfatizar a justiça e a retidão e se dedicar à prática do bem, vez ou outra, há aqueles que se afastam do caminho correto e se enveredam por rumos indesejáveis.
Nessas ocasiões, infalivelmente, eles recebem de Deus algum sinal de advertência. Se eles o ignoram, recebem uma punição rigorosa.
No início de sua vida de fé, a pessoa se emociona verdadeiramente perante as graças e os milagres recebidos, e mantém uma postura fervorosa.
Uma vez que é uma fé correta, as dádivas se fazem evidentes e, naturalmente, essa pessoa passa a ser respeitada por todos. Além disso, sua vida melhora consideravelmente.
Desse modo, a atitude correta seria expressar ainda mais gratidão pelas bênçãos divinas e empenhar-se ao máximo na retribuição a elas. Infelizmente, com o passar do tempo, sem se dar conta, ela se acostuma com o recebimento das graças e nasce a vaidade, surgindo, assim, uma brecha em seu coração.
O espírito maligno está sempre à espreita, aguardando esta brecha. Tão logo ela surge, tal espírito domina a pessoa, passando a manipular seu corpo físico livremente, o que é realmente perigoso.
Quanto mais determinado e útil o fiel for, mais ele é visado pelo espírito maligno. No entanto, se for alguém que, de fato, vive corretamente a fé, ele estará em segurança, pois esse espírito desistirá do seu intento por não poder fazer nada contra ele.
Ainda assim, há quem caia nas garras do mal, e esse ponto é muito complexo.
Contudo, pode-se entender esses casos com base no seguinte critério: se a pessoa tem ou não amor egoísta.
O espírito maléfico nada pode fazer contra a pessoa que, sem pensar nos próprios interesses, tem por princípio viver somente para Deus e para a humanidade.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 3
Publicado em 18 de março de 1950