Escritos Divinos

Ensinamento do dia

O PARAÍSO É O MUNDO DO BELO (3ª parte

Por: Meishu-Sama

As razões expostas mostram que nós, japoneses, devemos cultivar amplamente o senso do belo. Assim, exerceremos uma inesperada e boa influência não só no plano individual, mas também em nível local e até nacional.

Além do mais, por meio dessa atmosfera de beleza, os sentimentos dos cidadãos também se tornarão belos, e creio que, com isso, os crimes e os acontecimentos desagradáveis diminuirão significativamente, o que se constituirá, consequentemente, um dos fatores determinantes para a concretização do Paraíso Terrestre.

Para finalizar, escreverei a meu respeito.

Desde jovem, eu gostava de tudo o que dissesse respeito ao belo. Embora fosse muito pobre, cultivava flores em pequenos espaços e, quando dispunha de tempo, pintava quadros. Sempre que me era possível, visitava museus e exposições.

Na primavera, apreciava as flores; no outono, as folhas coloridas das árvores. Agora, pela graça de Deus, minha vida é mais afortunada. Portanto, poder apreciar o belo livremente constitui uma contribuição para a realização das atividades da Obra Divina. Desconhecendo esse fato, é inevitável que terceiros achem que levo uma vida luxuosa.

Desde tempos antigos, os fundadores de religiões faziam a divulgação das doutrinas, vivendo na pobreza e realizando penitências. Quando me comparam a eles, talvez achem minha forma de agir bastante estranha, pelas diferenças observadas.

A verdade é que aquela época era o mundo da noite, e as religiões expandiam a fé, mesmo estando no inferno.

Finalmente, chegou a época de transição, ou seja, o momento atual está-se transformando no mundo do dia e, contrariamente, a salvação pode se dar quando vivemos no Paraíso. É necessário, pois, pensar profundamente a esse respeito.

Para encerrar, desejo falar sobre o comunismo. Dizem que seu objetivo é a construção do Paraíso, mas além dos demais aspectos, a concepção do belo de seus militantes é muito escassa. Portanto, enquanto o comunismo não agregar o belo, ele não se tornará um sistema verdadeiro.

Por Meishu-Sama – Alicerce do Paraíso, vol. 5

Publicado em 11 de julho de 1951

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