Escritos Divinos

Ensinamento do dia

CONSIDERAÇÕES ESPIRITUAIS SOBRE OS INCÊNDIOS (2ª parte)

Por: Meishu-Sama

Conforme pudemos ver, a doença é a ação de purificação e de limpeza do corpo humano, da mesma forma que a tempestade é do ambiente terrestre.

O mesmo se dá com as edificações. Quando as impurezas nelas acumuladas atingem certo grau, ocorre o incêndio, que é uma ação purificadora.

Essas impurezas se devem ao fato de ter sido empregado dinheiro "sujo" nessas construções e ao acúmulo de más ações por aqueles que as utilizam. Em relação a isso, tempos atrás, ouvi um caso interessante, relatado por uma pessoa que tinha o dom da clarividência.

Alguns anos antes do Grande Terremoto que atingiu a Região Leste do Japão, andando pelas ruas de Tóquio, ela teve uma visão espiritual e, em lugar de casas e prédios magníficos, ela viu barracos enfileirados e achou estranho.

Somente quando ocorreu o terremoto, entendeu o significado da visão que tivera. Sempre afirmamos que tudo ocorre primeiramente no Mundo Espiritual, o que é verdade. Em outras palavras, pela Lei Espírito Precede a Matéria, a purificação tem lugar antes no Mundo Espiritual e, depois, se projeta no Mundo Material.

Por ocasião do recente incêndio da cidade de Atami, o edifício onde funcionava a nossa sede provisória, apesar de ter sido cercado pelas chamas, não foi tomado pelo fogo. É natural isso acontecer, pois nele não havia impurezas como as que citamos anteriormente.

Conforme vemos por meio desse fato, se materialmente as edificações forem construídas com materiais não inflamáveis, e espiritualmente o acúmulo de impurezas for evitado, aí sim, nascerá uma cidade permanentemente segura.

A esse respeito, alguém pode retrucar: "No caso das cidades ocidentais, que são construídas com materiais não inflamáveis, mesmo que tenham impurezas, elas não têm por quê se incendiar." Contudo, não é bem assim.

O fato de cidades inteiras terem sido destruídas por bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial mostra o princípio acima exposto. É importante estar ciente que, realmente, a lei do universo é absolutamente inviolável.

Por Meishu-Sama – Alicerce do Paraíso, vol. 2

Publicado em 20 de maio de 1950

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