PRAGMATISMO (2ª parte)
Por: Meishu-Sama
Entretanto, tudo isso deve ocorrer sem rigidez didática, de forma bastante divertida e interessante, sempre com bom humor.
Ademais, é fácil imaginar que, pelo fato de manifestar a fé por meio de ações, a pessoa, sem distinção de profissão ou situação social, melhoraria seu destino e prestaria relevantes serviços à sociedade.
Gostaria de chamar a atenção para um fato: ao se aplicar a religião ao cotidiano, não se deve ostentar a fé, pois isso causa repúdio.
Principalmente, os fiéis fervorosos em demasia devem ter esse cuidado. Existem indivíduos que fazem questão de exibir sua fé, mas isso é desagradável para as pessoas ao redor.
O ideal é não aparentar ser religioso e portar-se como uma pessoa comum. Devem apenas ser mais gentis com as pessoas, causar-lhes impressão agradável e manifestar mais nobreza em suas palavras e atos. Em suma, que a fé não seja nem agressiva nem grosseira.
Na sociedade, vemos certos adeptos que se mostram exageradamente fervorosos e chegamos a suspeitar que sejam psicopatas. São extremamente subjetivos, tornam seu lar sombrio, de maneira alguma se incomodam em causar transtornos ao próximo e, consequentemente, acabam suscitando dúvidas sobre o nível da religião que seguem.
A responsabilidade, no entanto, é de quem os orienta e isso exige muita atenção.
Por Meishu-Sama – Alicerce do Paraíso, vol. 4
Publicado em 5 de setembro de 1948