COMO SOU FELIZ POR ESTAR VIVO! DEVO RETRIBUIR AS GRAÇAS DIVINAS COM TODAS AS FORÇAS DO MEU SER
Por: Meishu-Sama
[...] O ponto vital do problema dessa pessoa é ter esquecido que sua vida fora salva. Ela já estava condenada à morte devido ao excesso de toxinas medicamentosas. Que pena!
Quando se restabeleceu a ponto de poder trabalhar, deveria ter-se dedicado, imediatamente, à Causa Divina. Afinal, a vida não era sua propriedade, pois fora recebida de Deus. Uma vez salva por Deus, a vida pertence a Ele. No entanto, a pessoa agiu conforme a própria conveniência, distanciou-se da proteção divina. Por esse motivo, é normal [o agravamento da doença].
Assim sendo, é preciso ter consciência desse ponto. Uma vez concedida nova vida à pessoa, Deus disse: "Seja útil à Obra Divina". É por isso que ela não poderia trabalhar em outra coisa a não ser no servir a Deus.
Há muitos casos semelhantes a esse. O fato é que as pessoas usam a vida especialmente recebida como sua exclusiva propriedade, a seu bel-prazer... Quem teve a vida salva e a utiliza para trabalhos em empresas ou qualquer outro, acaba sem salvação. No presente caso, a pessoa esqueceu-se de que Deus lhe concedera a vida para que ela a utilizasse em Sua obra.
Nesse ponto, a responsabilidade também cabe ao orientador. Talvez ele tenha mencionado, mas a explicação foi insuficiente. É preciso enfatizar: "Você não viverá fazendo outras coisas. Deve dedicar-se inteiramente [ao trabalho] de Deus. Se ela não der ouvidos, deverá ser deixada de lado."
É bom receber Johrei, mas deve pedir do fundo do coração: "Eu estava errada. Se, desta vez, eu me curar, vou-me empenhar na salvação do próximo; por isso, conceda-me a vida só mais esta vez." Se Deus atender o pedido, a pessoa será salva. Todavia, se Ele disser: "Não posso mais, você deve ir para o Mundo Espiritual e trabalhar nele", então não haverá mais jeito. Nesse ponto, Deus é rigoroso.
Por Meishu-Sama – O Pão Nosso de Cada dia – poema 91
Publicado em 17 de janeiro de 1952