Escritos Divinos

Ensinamento do dia

RELIGIÃO CRIADORA DE PESSOAS FELIZES (1ª PARTE)

Por: Meishu-Sama

Em princípio, o que vem a ser a religião? Ela teve origem no amor de Deus, para conduzir as pessoas infelizes à felicidade. Ninguém ignora que muitos se esforçam, em vão, para serem afortunados.

Raros são os que conseguem ser felizes, mesmo depois de uma vida inteira de lutas. Longe de ser feliz, a maioria das pessoas vive uma sucessão de infelicidades.

Mesmo que a teoria aprendida através da instrução escolar ou da leitura de biografias e livros sobre grandes personalidades seja fielmente posta em prática, são raros os casos bem-sucedidos.

A teoria bem embasada merece admiração, mas todos, por experiência própria, sabem que, na prática, as coisas não ocorrem de acordo com ela.

Por exemplo, quem segue fielmente o caminho da honestidade, é visto como ingênuo ou tolo; entretanto, se muda a forma de agir e faz coisas suspeitas, cai no descrédito ou até mesmo nas malhas da lei.

Por fim, o indivíduo não sabe como proceder. Por esse motivo é que os espertos definem que o melhor é viver desonestamente simulando atitudes honestas.

Essa filosofia de vida se disseminou e, dentre seus adeptos, os melhores se tornam os bem-sucedidos, razão por que as pessoas tendem a seguir tais exemplos, e os males sociais não diminuem.

Pelo mundo ser assim é que se diz que os honestos saem perdendo. Portanto, quanto mais correto for o indivíduo, mais ele se arrisca a cair no conceito de ultrapassado e ser tachado de inflexível.

Com frequência, observa-se que aqueles que pregam a justiça e a retidão, são rejeitados e fracassam na sociedade.

É enorme o meu esforço para empunhar a bandeira do senso de justiça e de retidão diante de semelhante mundo. As pessoas em geral veem essa atitude como tolice e devem me achar um indivíduo excêntrico, covarde e sem ambições, como qualquer outro religioso.

Por tudo isso, no passado, fui alvo de ações judiciais e, também, jornais e revistas escreveram sobre mim de forma sensacionalista.

Este tratamento cruel que recebi, se deve ao fato de eu ter escrito destemidamente contra o mal, bem como à inveja suscitada por conta do nosso rápido crescimento.

Ultimamente, apesar de todas as pressões, em vista da constância e da força com que estamos expandindo, a sociedade nos tem visto com outros olhos. Acima de tudo, alegra-nos que a situação se tenha abrandado, facilitando nosso trabalho.

Isso se dá por termos Deus em nossa retaguarda, o que nos permite ultrapassar as adversidades com segurança. Ou seja, nossa religião possui uma grande proteção não encontrada nas demais.

Por Meishu-Sama – Alicerce do Paraíso, Vol. 1

Publicado em 10 de junho de 1953

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