OS PECADOS E AS IMPUREZAS E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA
Por: Meishu-Sama
A relação entre o pecado e a doença já veio sendo bastante divulgada no âmbito religioso. Essa relação é real, mas vou abordar o assunto sob o ponto de vista da Medicina Espiritualista.
Conforme me referi anteriormente, à medida que a pessoa acumula maus pensamentos e más ações, suas nuvens espirituais vão aumentando. Quando estas atingem certo grau de densidade, tem início um processo natural de purificação a fim de eliminá-las.
Sendo essa regra uma lei inviolável do Mundo Espiritual, evidentemente ninguém consegue escapar dela.
Essa purificação, na maioria das vezes, manifesta-se em forma de doença, mas há casos em que ela ocorre de outras maneiras, como as diversas calamidades e desastres naturais.
O acúmulo de sangue tóxico e pus são as manifestações físicas dessas nuvens espirituais. Entretanto, o que se origina dos pecados e impurezas, não oriundos da parte material, ou seja, as enfermidades de origem espiritual são difíceis de curar e exigem muito tempo.
Doenças como a tuberculose, a osteomielite, o câncer etc., que apresentam sintomas persistentes, na maioria contam-se entre esses casos.
Há dois meios para se redimir o pecado: passar por sofrimentos ou praticar o bem. Escolher o último parece ser o modo mais fácil.
Como exemplo, vou contar um fato ocorrido na época em que eu estava pesquisando a Igreja Tenrikyo.
Um rapaz que sofria de tuberculose pulmonar e fora desenganado, ingressou na referida religião. Pensando na prática de uma boa ação, decidiu fazer a limpeza do escarro expectorado por outras pessoas pelas ruas da cidade.
Decorridos três anos, durante os quais fez isso todos os dias, o rapaz estava completamente curado; a doença tinha desaparecido sem deixar o menor vestígio.
[...] Ampliando essa lógica, o sofrimento de praticamente todo o povo japonês devido à derrota na guerra nada mais é que o processo de purificação dos pecados decorrentes do longo período em que o Japão invadia outros países e explorava ou dizimava outras etnias.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 4
Publicado em 5 de fevereiro de 1947