O MATERIALISMO CRIA O HOMEM MAU
Por: Meishu-Sama
Este título pode soar um pouco forte demais, mas não tenho como evitar, pois, corresponde à pura verdade.
Segundo nosso ponto de vista, o materialismo, ou seja, o ateísmo, pode ser considerado o pensamento mais perigoso que existe.
Vejamos. Falando abertamente, se Deus não existisse, eu agiria às escondidas, ganharia dinheiro enganando o próximo habilmente; faria o que bem entendesse e, além de viver uma vida de luxo, estaria numa posição de maior destaque na sociedade. Entretanto, uma vez que me conscientizei da existência de Deus, de maneira alguma sou capaz de proceder assim.
Tenho de percorrer o caminho da retidão e tornar-me alguém que deseja a felicidade das outras pessoas. De outra forma, jamais poderia ser feliz e ter uma vida que valha a pena viver.
[...] A sociedade continua sendo assolada por crimes graves como assaltos, fraudes e assassinatos; casos de corrupção de pessoas que ocupam posições sociais elevadas; notícias alarmistas que geram inquietação; incontável número de crimes de pequeno e médio porte etc. Tudo isso nasce do pensamento ateísta; por conseguinte, podemos dizer que ele é a verdadeira fonte dos crimes.
Está, pois, mais do que claro que só há um meio de eliminar os crimes deste mundo: erradicar o ateísmo.
Atualmente, porém, os intelectuais, as autoridades e os educadores agem na contramão e, confundindo pensamento teísta com superstição, esperam obter resultados apenas com apoio na lei, na educação, nos sermões etc.
Dessa forma, por mais que se esforcem com afinco, é natural que nada consigam. As notícias publicadas nos jornais mostram isso claramente.
À vista disso, para purificar a sociedade de tais males, é preciso estimular intensamente o pensamento teísta. Infelizmente, o Japão encontra-se em tal situação que, quanto mais instruída é a classe intelectual, maior o número de ateístas.
Igualmente, é comum acreditar que ser ateísta é uma qualificação dos intelectuais e dos jornalistas de modo que, quanto mais a pessoa enfatiza o ateísmo, mais progressista ela é considerada.
Por esse motivo, se não houver uma reviravolta, no sentido de que os ateístas passem a ser vistos como ultrapassados, e os teístas, como a vanguarda intelectual, a sociedade jamais se tornará alegre e feliz.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 1
Publicado em 7 de maio de 1952